4 Decis es que impedem seu Sucesso Financeiro e como evité -las
25/08/14

4 Decis es que impedem seu Sucesso Financeiro e como evité -las

1Quando passei a escrever sobre educação financeira, algo de muito bom come ou a acontecer em minha vida. A escrita passou a ter uma importância muito grande e, de alguma maneira, eu passei a usar muitos exemplos da minha vida como experié ncia a ser compartilhada com você, nosso leitor.

Algo que sempre me fez muito bem e que faz toda a diferené a em meu trabalho é o bate-papo constante com quem se interessa pelo tema já finanças pessoais já .

Todos os dias tenho a oportunidade de conversar com pessoas por email, por telefone e até pessoalmente, e observo que a grande diferené a entre quem consegue avané ar na vida ou não é a maneira como lidam com os erros. Percebi que quem comete sempre os mesmos erros não se torna algué m bem-sucedido financeiramente.

é claro, a riqueza é muito mais um estado de espé rito e uma escolha. Gosto de ver riqueza de verdade como uma maneira de enxergar a vida, não supervalorizando o papel que o dinheiro tem.

Algumas pessoas apenas dão valor aos aspectos financeiros da vida, sem notar a forma pouco ou nada humana que sé a independé ncia financeira pode propiciar. Uma vida rica vai muito além das posses financeiras.

Se não adianta nada já ser o homem mais rico do cemité rio como bem alertou Renato De Vuono em seu artigo aqui mesmo no Dinheirama (veja a leitura sugerida abaixo), não podemos nos esquecer de que nosso bem-estar passa pela gestão eficiente e comprometida das finanças de casa.

O fato é que algumas pessoas não se dão conta que a repeti o de alguns erros simplesmente as impede de prosperar.

E quais são os erros e decisões que sempre são cometidos e que costumam afastar as pessoas do caminho da riqueza e do bem-estar? Com base nas minhas observações, encontrei quatro decisões comuns e repetidas para muita gente.

Decisão errada 1: Esperar sempre o próximo mês ou a já hora certa já para investir

Investimento é, definitivamente, um tabu no Brasil: as pessoas não perceberam (ainda) que investir é indispensé vel para quem planeja viver mais e melhor (e com mais recursos). A maior parte das pessoas trabalha muito e não se dé conta de como pensar no futuro é importante. Hoje é possé vel, com um pouco de planejamento e interesse, encontrar uma forma de ajustar o planejamentoe, atravós de aportes mensais relativamente baixos, ter a chance de investir em produtos que oferecem retornos significativos.

Para quem descobre isso cedo e pode diversificar os investimentos, vale a pena conhecer mais de perto o mercado de ações e aproveitar os altos juros atuais no Brasil investindo em té tulos pé blicos atravós do Tesouro Direto. O fundamental é sair do discurso e não esperar o dinheiro já sobrar já para investir. Na verdade, seu dinheiro deve ser considerado como um dos principais compromissos, hoje, para o sucesso financeiro de amanhé .

Decisão errada 2: Acreditar que Té tulo de Capitalização é um bom investimento

Já abordamos no Dinheirama diversas vezes os té tulos de capitalização, mas a cada novo artigo recebemos muitos emails de pessoas que jamais pararam para analisar como é o real funcionamento desse produto. A verdade é que trata-se de um produto que é vendido como um investimento, mas que oferece como é nica vantagem a participação em um sorteio já assim, este produto não pode ser encarado pelas pessoas como uma maneira inteligente de investir.

Ah, quem não gosta de ganhar um prêmio e receber um bom dinheiro? Se você acredita ser sortudo e entende que a caracterástica do produto é essa, tudo bem. Do ponto de vista do retorno ao final do peré odo, se você não ganhar nada seu dinheiro será devolvido com uma rentabilidade menor que a da caderneta de poupané a (e, pior, menor que a inflação do peré odo).

Sejamos realistas: afinal, quantas pessoas ganham o prêmio? Quantas dessas pessoas vocês conhecem? Se você decidir surfar na onda do té tulo de capitalização pelo sorteio, tudo bem. Investimento real é outra coisa.

Decisão errada 3: Não controlar o impulso na hora das compras

Desde que o país conseguiu avané ar na estabilização de sua economia, tivemos a chance de experimentar um processo novo, a oportunidade de planejar os gastos sem que a inflação corroesse o poder de compra, situação muito comum e que acontecia em poucos dias, ou até mesmo em horas, em alguns peré odos entre os anos 80 e 90. O Plano Real, que foi vitorioso no combate da inflação, foi importante para que, entre outras oportunidades, surgissem opé ões para facilitar o crédito para os brasileiros.

O crédito fácil e o impulso em comprar (herané a dos tempos de inflação, onde comprar ré pido era a é nica saé da) trouxeram vários problemas: muita gente passou adquirir dívidas enormes, que cresciam rapidamente como já bolas de neve já em razé o dos altos juros praticados por aqui desde sempre. As ferramentas de crédito de mais fácil acesso, como o cartão de crédito e o cheque especial, puxam a fila de pessoas que aprendera, da pior maneira possé vel, que as compras por impulso não são a melhor alternativa para o bolso.

Por aqui defendemos, antes de tudo, o consumo consciente com base no bom planejamento e respeitando os limites e prioridades do planejamentodomêstico. Agir assim ajuda a evitar o descontrole e o endividamento excessivo e aproxima do sonhado sucesso financeiro.

Decisão errada 4: Deixar de pensar e planejar o futuro

Você também já percebeu que estamos vivendo mais? Não é nem preciso acompanhar de perto as pesquisas do IBGE para perceber isso: hoje, felizmente, é comum observarmos pessoas mais experientes ocupando posié ões de destaque na sociedade e, mesmo em casa, observamos amigos e parentes vivendo bem a chamada terceira idade, com mais qualidade de vida e disposi o.

Os aposentados que dependem da Previdência Oficial são constantemente maté ria de revistas e jornais, com dados interessantes sobre como conseguem sobreviver com o valor que recebem do governo.

Para a grande maioria, é impossé vel conseguir manter o mesmo padrão de vida sem ter que continuar trabalhando ou sem depender da ajuda de familiares e entidades de apoio (caridade, asilos, doações etc.).

Se hoje a situação já é delicada, o que devemos projetar para o futuro, para daqui 10, 20 ou mais alé, 30 anos? Teremos mais gente vivendo mais e, consequentemente, mais pessoas entrando no sistema previdencié rio para ter direito a se aposentar.

Do jeito que as coisas estão, a equação é clara e assustadora: expectativa de vida maior, mais gente recebendo benefícios e menos pessoas contribuindo com o sistema. Se a conta agora já não fecha, como resolveremos a situação no futuro?

Certamente, em algum momento aconteceré o reformas no sistema, e você já ouviu bastante essa histé ria també, certo? Sempre que tenho oportunidade de tocar no assunto, faé o de bom grado, pois é um problema que precisamos enfrentar o quanto antes. O que fazer então ? Duas coisas: esquecer essa ideia de aposentadoria tradicional e construir, hoje, o próprio futuro. é importante mudarmos nosso horizonte para o longo prazo e a principal atitude neste sentido é come ar a investir o quanto antes para os projetos de vida que teremos lé frente.

Ao continuar cometendo o erro de abrir mé o de pensar e planejar o futuro, como se ele estivesse já longe demais o resultado será catastré fico: o futuro vai chegar e você vai se arrepender. O sucesso financeiro não ve, ele é construé do.

Conclusão

Ningué m gosta de errar, é verdade, mas isso não é uma op o. Errar de novo, de novo e de novo sim é um hábito horré vel, e a boa noté cia é que isso pode ser mudado. Aprender com os próprios erros (e com os dos outros) é parte essencial do amadurecimento e da vida.

O grande problema é que errar com grana é abrir mé o de uma vida mais tranquila, segura e conforté vel, principalmente no futuro. O erro por ignoré ncia machuca mais porque não nos permite a corre é o imediata, então olhe com carinho para suas decisões de consumo e veja se tudo foi feito com base no planejamento sincero e coerente.

E os investimentos, como estão ? O que aconteceria se, de um dia para o outro, você perdesse seu trabalho? Quanto tempo conseguiria manter o padrão de vida atual? Como espera que seja sua aposentadoria, seja lé o que isso signifique? Seré feliz e sem problemas financeiros?

Sé o perguntas que não são fáceis de responder, mas que devem ser encaradas de maneira sé ria e honesta já sé assim as atitudes para corrigir os erros será o tomadas, antes que seja tarde demais.