25/01/13
Idade e dinheiro não são obsté culos para a adesão e previdência privada
O brasileiro está preocupado com o futuro financeiro e de olho em uma aposentadoria melhor. Poré, apesar de os números do mercado de previdência complementar mostrarem resultados positivos, segundo a Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), ainda existem alguns mitos que inibem a entrada de novos adeptos à previdência privada.
Dinheiro e idade são as principais desculpas. Enquanto alguns afirmam não ter dinheiro para investir, outros culpam a idade: ou são novos demais, ou velhos demais para este tipo de aplicação. Mas será que essas preocupações têm fundamento?
De 8 a 80
Segundo especialistas e consultores, a idade não deve impedir que a pessoa pense no futuro, principalmente quando o assunto é planejamento financeiro. Para os jovens, apesar de a aposentadoria ainda estar longe, começar o quanto antes permite que, com uma pequena parcela mensal – que não pesará no bolso e nem o privará de pequenos luxos da idade -, seja possível acumular uma boa quantia na aposentadoria.
Segundo especialistas e consultores, a idade não deve impedir que a pessoa pense no futuro, principalmente quando o assunto é planejamento financeiro. Para os jovens, apesar de a aposentadoria ainda estar longe, começar o quanto antes permite que, com uma pequena parcela mensal – que não pesará no bolso e nem o privará de pequenos luxos da idade -, seja possível acumular uma boa quantia na aposentadoria.
Para os mais velhos, vale o ditado: "Antes tarde do que nunca". Uma pessoa com 45 anos, por exemplo, ainda tem outros 10 ou 15 anos até se aposentar, isso sem mencionar a longevidade, que mostra que os brasileiros estão vivendo cada vez mais. O que deve ser considerado, neste caso, é o valor da contribuição mensal, que será maior que a de um jovem de 20 anos, por exemplo, e o regime de tributação, para garantir que os impostos não acabem com os rendimentos na fase de resgate.
Para todos os bolsos
Além da idade, outro mito que ronda o mercado é a questão da disponibilidade financeira. "Investir é para rico", "Não tenho dinheiro para isso" etc. são pensamentos comuns, principalmente em épocas de incerteza quanto ao futuro. No entanto, já estão disponíveis no mercado planos direcionados aos consumidores populares.
Além da idade, outro mito que ronda o mercado é a questão da disponibilidade financeira. "Investir é para rico", "Não tenho dinheiro para isso" etc. são pensamentos comuns, principalmente em épocas de incerteza quanto ao futuro. No entanto, já estão disponíveis no mercado planos direcionados aos consumidores populares.
Atualmente, os pacotes já permitem contribuições a partir de R$ 30 por mês. Outros, depois de abertos, podem receber aplicações a qualquer momento, para aproveitar uma sobra de dinheiro do aplicador.
Na ponta do lápis
Imagine que você vá se aposentar com 60 anos e que pode guardar, mensalmente, R$ 50. Se começar a poupar com 18 anos, poupando regularmente, terá guardado, ao final da fase de acumulação, mais de R$ 233 mil.
Imagine que você vá se aposentar com 60 anos e que pode guardar, mensalmente, R$ 50. Se começar a poupar com 18 anos, poupando regularmente, terá guardado, ao final da fase de acumulação, mais de R$ 233 mil.
No entanto, quanto mais tempo demorar para começar, menor será o valor acumulado. Veja só algumas simulações:
Quanto?
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Idade hoje
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Tempo de poupança
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Quanto juntarei?
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R$ 50 por mês
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18 anos
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42 anos
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R$ 233 mil*
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R$ 50 por mês
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30 anos
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30 anos
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R$ 81 mil*
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R$ 50 por mês
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40 anos
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20 anos
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R$ 31 mil*
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R$ 50 por mês
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50 anos
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10 anos
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R$ 10 mil*
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*Assumindo um investimento conservador, com rendimento médio de 0,7% ao mês e sem considerar a incidência de impostos e taxas
Captação. A previdência aberta foi o segmento que mais captou no ano passado. Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), a entrada de recursos nesse segmento foi de R$ 35 bilhões em 2012, seguida por R$ 21,1 bilhões em investimentos em multimercados e por R$ 18 bilhões em participações.