Mulheres pensam no futuro
Você já ouviu falar em “Empoderamento das Mulheres”? A ONU – Organização das Nações Unidas – criou, em 2010, a ONU Mulheres, uma liderança global para promover o empoderamento das mulheres. O princípio leva em consideração a importância da participação feminina para o efetivo fortalecimento das economias, o impulsionamento dos negócios, a melhoria da qualidade de vida de mulheres, homens e crianças e, també, para o desenvolvimento sustentável.
A ONU Mulheres promoveu, como parte da programação da Rio +20, a Cúpula das Mulheres Chefes de Estado pelo Futuro que as Mulheres Querem. Pela primeira vez na história, mulheres presidentes e primeiras-ministras se reuniram para divulgar e incentivar ações concretas para a integração plena das mulheres no desenvolvimento sustentável. O que fica cada vez mais claro é que o Futuro que as Mulheres querem incluir, dentre outras coisas, a previdência privada.
No INSS, as mulheres podem se aposentar com menos idade. Mas, quanto maior a qualificação profissional, mais difícil é viver só com a aposentadoria da previdência social. Somado a isso, na média as mulheres vivem mais do que os homens. Isto significa a necessidade de uma poupança previdenciária maior para um mesmo valor de aposentadoria. Além disso, mesmo que a mulher contribua regularmente para um plano de previdência, é provável que em determinadas fases da vida, tenha que dar uma “pausa” na carreira ou pelo menos reduzir a “velocidade” quando vêm os filhos. Isto também afetará a constituição de suas reservas financeiras.
Segundo o IBGE, em 2011 as mulheres somaram 53,7% da população brasileira com 10 anos ou mais. Na população economicamente ativa, no entanto, elas ainda ficam em menor número do que os homens (45,4%). Em 2011, segundo o IBGE, as mulheres recebera, em média, 72,3% do salário dos homens. Outra questão: existe um número crescente de mulheres solteiras ou divorciadas que se aproximam da idade para aposentadoria e que não pode, desta forma, contar com o apoio financeiro de um parceiro. Comprovadamente, as mulheres são mais previdentes e cuidadosas com os recursos financeiros se comparadas aos homens. Isto explica por que a participação desse público no mercado de previdência privada se expande cada vez mais e continuará assim nos próximos anos.