Educação financeira aumenta produtividade das empresas e reduz custos
Estudos apontam que endividamento diminui rendimento e aumenta gastos com planos de saúde, absenteísmo e acidentes de trabalho. Especialista aponta soluções para reverter e evitar este cenário. O alto nível de endividamento das famílias brasileiras gera efeitos negativos que afetam diretamente a produtividade de empresas de todos os portes. Funcionários com dívidas rendem menos, faltam mais e têm mais problemas de saúde, segundo pesquisas feitas em diversos países. A saída, de acordo com especialistas, é investir em programas de educação financeira para funcionários, ações que se equiparam a benefícios como oferta de academia e creche, por exemplo.
Palestras e workshops – “Uma das soluções mais simples é promover palestras com temas ligados ao dinheiro no dia a dia e como essa relação pode ser construída de maneira sustentável. Além disso, workshops mostrando que as reais dificuldades na vida financeira do indivíduo começam com o descontrole em suas finanças pessoais são uma alternativa bem interessante. De forma prática, é possível ensinar a utilizar ferramentas para seu próprio controle de forma a atingir o equilíbrio entre salário e despesas”, explica o especialista em educação financeira Janser Rojo, da QI Financeiro Consultoria.
Planejamento Financeiro Pessoal – Outra opção é disponibilizar um profissional capacitado que fica disponível periodicamente na empresa para sessões agendadas. “Essas sessões são utilizadas para tirar dúvidas sobre produtos bancários, traçar um plano para reduzir o endividamento, rentabilizar melhor o dinheiro guardado, planejar a aposentadoria, entre outros assuntos de interesse do colaborador em direção aos seus objetivos pessoais”, esclarece Rojo.
Cursos – Para as empresas que desejam oferecer um suporte ainda mais completo, Rojo indica a realização de cursos mais aprofundados ensinando as diferentes opções que existem no sistema financeiro para dívidas ou investimentos e quando utilizar de forma inteligente cada uma delas nas diferentes situações do cotidiano. “O resultado é uma relação construtiva entre o colaborador e a empresa, onde o salário é utilizado para manter o bem-estar, refletindo diretamente na motivação para soluções criativas dentro da companhia. Invista na educação financeira de seus funcionários e tenha em mãos o maior diferencial competitivo: o poder das suas ideias”, conclui.
