Pensando no futuro: como garantir seguran a financeira?
O futuro é uma preocupação constante, principalmente quando não se está sozinho. Quando se tem filhos, a questão começa a fazer parte do dia-a-dia da família.
Até quando terei que custear os estudos do meu filho? Será que ele vai corresponder ao investimento? Quando vai conseguir andar com suas próprias pernas? Terá condições de lidar bem com seu próprio dinheiro?
Embora essas perguntas façam parte do dia-a-dia dos pais, não é necessário se desesperar ou tomar decisões precipitadas. Existem maneiras de garantir um bom futuro para os filhos, sem comprometer o presente. Que tal conhecê-las?
Questão de hábito
Quando se fala em poupar, isso não significa que é necessário guardar mais da metade do seu salário, mas sim uma quantia mensal, que poderá, com o tempo, render e gerar bons frutos.
Quanto mais cedo você conseguir poupar, melhor! Isso porque a quantia a ser reservada mensalmente poderá ser menor, já que você terá mais tempo para juntar.
Por mais que a questão pareça complicada para quem vive com o orçamento apertado, fazer da poupança uma rotina é só uma questão de hábito. Rever o orçamento, cortar gastos supérfluos, avaliar suas contas mensais… Essas são formas simples de planejar e que podem surpreendê-lo no final. Muitas vezes, aquele aperto no final do mês é mais um descontrole do que falta de condição propriamente dita.
Fazer o dinheiro crescer
Para que a preocupação com o futuro do filho diminua, além de poupar, é indicado investir parte dos recursos e, assim, fazer o dinheiro crescer.
Segundo estimativas do Instituto Akatu, se você aplicar apenas R$ 2 diários, conseguirá, em um prazo de 30 anos, com taxas de juros anuais de 6%, guardar R$ 58.700.
Com esta quantia, já é possível realizar alguns sonhos de seu filho, como iniciar a compra da casa própria, um curso de pós-graduação ou investir em outra aplicação.
Educação financeira
Além do dinheiro guardado, os pais devem pensar na educação financeira de seus filhos. De nada adianta disponibilizar a quantia, se eles não souberem fazer um bom uso delas.
É importante, desde cedo, ensinar o jovem a ter uma relação saudável com o dinheiro. Para isso, nada melhor do que definir algumas regras e limites no consumo de crédito:
Gaste só aquilo que pode pagar em dinheiro, ou seja, não inclua o limite de crédito nesta conta!
Analise cada compra como se fosse um empréstimo. Pergunte a ele se pediria dinheiro emprestado e pagaria juros para comprar um novo par de tênis;
Ensine-o a analisar e entender as informações disponíveis nos extratos bancários e da fatura do cartão. Além de permitir identificar erros ou cobranças indevidas, o procedimento ajuda a mantê-lo informado sobre a sua situação financeira.
Lembre-se: a forma como as pessoas se relacionam com o dinheiro define, além do próprio futuro, a maneira como seus filhos encaram as finanças. Portanto, capriche e dê o exemplo!
Fonte: Finaças Práticas