24/09/13

5 passos para negociar dívidas com os bancos

Atrasar o pagamento de um empréstimo, de um financiamento ou mesmo da fatura do cartão de crédito são situações que podem acontecer.
 
Se as contas saíram do controle por algum motivo e está difícil pagar o valor atual da dívida, é importante negociar o quanto antes com o banco.
 
Confira cinco passos sugeridos pelo coordenador do Núcleo de Superendividamento do Procon-SP, Diógenes Donizete, para fazer esta negociação:
 
1. Conheça seus gastos. Anote quanto dinheiro entra na sua conta e separe as despesas essenciais daquelas que podem ser cortadas. Assim, você sabe qual a sua situação financeira, quanto dinheiro consegue separar para pagar essa dívida e faz propostas que possa cumprir.
 
2. Separe os comprovantes de renda. “Pegue as últimas faturas do cartão, o extrato da conta corrente com o limite do cheque especial ou as cópias do contrato”, aconselha Diógenes. É importante levar esses papeis na negociação para comprovar suas condições de pagamento.
 
3. Entre em contato com o credor. Você pode ligar para o autoatendimento do banco ou ir até a agência e marcar a negociação.
 
4. Tenha soluções em mente. Ao sentar com o credor na mesa de negociação, seja honesto, exponha sua situação financeira e quanto pode pagar. Sugira alternativas que mostrem ao banco que você está disposto a quitar a dívida. Para isso, você pode propor uma diminuição de juros, um aumento no número de parcelas ou o pagamento de um valor à vista para que as outras mensalidades caibam no seu bolso.
 
5. Analise com cuidado a proposta que receber. Não aceite o novo valor sem pensar a respeito. Ouça com atenção e veja se você pode pagar a dívida nas novas condições. “Não adianta fazer um acordo, pagar uma ou duas parcelas, e voltar a ser inadimplente”, diz o coordenador do Procon-SP. E mais: assine o papel apenas quando tiver certeza que a nova proposta cabe no seu bolso, isso porque ele tem validade como uma nova dívida.
 
Receba ajuda
 
Órgãos de defesa do consumidor podem ajudar nesta negociação. O Procon, por exemplo, oferece um serviço de orientação, planejamento financeiro e apoio na negociação.