Mesada e ferramenta importante para educar financeiramente as crian as
A Educação Financeira para as crianças deve come ar desde cedo. Assim, além da escola, os pais possuem um papel fundamental nesse processo. Mas, como os pais podem fazer isso? Sé o vé rias as formas, uma delas é a mesada. Para os pais que ainda não disponibilizam esta ferramenta, está na hora de repensar e come ar a planejar para falar com os filhos sobre o tema, sendo importante sempre ter em mente algumas questões.
A primeira dé vida em relação a esse tema é a idade com que a criança deve iniciar o contato com o dinheiro. Isso dependeré de cada caso, entretanto, a partir dos três anos, quando a criança come a a demonstrar desejos próprios, já é o momento de iniciar a analisar a melhor forma de inserir a educação financeira (não a mesada), mostrando o processo de troca do dinheiro por produtos.
A mesada efetivamente deve ser pensada por volta dos sete a oito anos, quando os jovens já estiverem acostumados com o contato com o dinheiro. Contudo, cuidados devem ser tomados para que esse artifé cio realmente atinja a sua finalidade.
Um deles é definir o valor da mesada. é simples: durante um mês, sem que a criança perceba, anote todo o dinheiro que dé para o seu filho, inclua lanche escolar, passeios, compra de jogos, enfi, todos os gastos da criança.
Com esse número em mé os, chegou a hora de chamar a criança para uma conversa franca. Diga a ela que, por já estar crescendo, chegou o momento de ela mesmo controlar seu próprio dinheiro e que come aré a dar uma mesada.
Dé apenas 50% do valor total dado a ela no mês e informe que a criança terá que se organizar com esse valor. Ela, com toda a certeza, ficaré feliz, pois acharé o montante bastante alto. Mas reforce que esse dinheiro terá que dar para os próximos trinta dias.
E fale mais: por ser um é timo filho ou filha, os pais resolveram realizar alguns desejos e pe a que ela relacione no mínimo três desses, um de curto prazo, até três meses, um de médio, até seis meses e um de longo, até um ano. Explique que o mesmo valor que receberé da mesada também terá para os desejos e sonhos.
Com isso, ela saberé que todo o dinheiro que ela receber, deveré ser separado metade para desejos e metade para o consumo (doces, passeios, lanches).
Se tiver mais de um filho, para cada um deles, a decisão do valor e a conversa deve ser feito individualmente, adequando é realidade dos mesmos. Lembre-se: as crianças são semelhantes, mas nunca iguais, quando o assunto é dinheiro.
é fundamental também mostrar aos jovens a importância de conquistar os valores que recebem.
Mas faé o um alerta: não é interessante associar esse dinheiro ao desempenho escolar, pois o estudo deve ser incentivado pela importância que ele terá para a vida. Uma criança que sé estuda para garantir a mesada no fim do mês poderé ter um rendimento muito baixo e, se, por algum motivo, a família deixar de ter condié ões de oferecer, isso afetaré o desenvolvimento intelectual.
Outro ponto relevante é que não se deve complementar com frequé ncia a falta de dinheiro ocasionada pela mé administração da mesada. Muitas crianças e adolescentes gastam além da conta e passam a recorrer sistematicamente aos pais para conseguir mais dinheiro. Se os pais cedem aos pedidos, não ensinaré o a controlar os impulsos, criando a ilusão de que pode gastar sem limites. A consequé ncia disso será na fase adulta, quando utilizaré o o crédito fácil como complemento salarial.
Chamo aten o para um ponto imprescindé vel que é o de, desde o primeiro mês de vida da criança, junto com a certidão de nascimento, já se deve abrir uma previdência privada Junior para essa criança, com a qual se garantiré projetos de vida, como uma faculdade, um intercé mbio, um carro e sua pré pria aposentadoria sustenté vel.
Mostre a seu filho a importância de priorizar os seus desejos e faé a-os entender que, para realizé -los, será sempre necessério guardar parte do dinheiro que passa pelas suas mé os.