Educação  financeira reduz alta rotatividade de colaboradores
27/10/14

Educação financeira reduz alta rotatividade de colaboradores

rotatividadeVale-transporte? Assistância Mé dico-odontológica? Saiba por que as empresas estão investindo em benefícios inovadores para reter talentos

Nos últimos anos, o mercado de trabalho se transformou em um universo bastante competitivo. Não apenas do ponto de vista de quem se prepara para entrar nele, como também por parte das empresas, que precisam de pessoas capacitadas para se manterem vivas e renté veis em seus segmentos. Nesse sentido, atender as necessidades e anseios dos colaboradores tem sido uma preocupação constante dos profissionais de Recursos Humanos, afinal de contas é preciso minimizar a alta rotatividade e, sobretudo, se blindar do apagé o de talentos.

Como se sabe, um dos motivos que mais gera a insatisfação de profissionais refere-se é questão salarial. Quem está insatisfeito com seus ganhos mensais não demora muito a come ar a procurar outro emprego. Em muitos casos, as empresas chegam a renegociar contratos para não perder o profissional. Em alguns deles, conseguem reverter a situação. Já em outros, não são bem-sucedidas. Como contrapartida, muitas organizações já perceberam que a grande virada é passar a investir no oferecimento de benefícios que sejam o diferencial, tanto na hora da contratação quanto na iminé ncia de um desligamento.

E quando falamos em programas corporativos de benefício, foi-se o tempo em que apenas o vale-transporte e o vale-refei o enchiam os olhos dos funcioné rios. Depois, chegou a era da assistância médico-odontológica. E, em seguida, o auxé lio-creche, os incentivos para estudos, planos e programas de incentivo aos cuidados é saúde, apenas para citar alguns. já Todos estes benefícios são importantes para os colaboradores. No entanto, hé a necessidade por parte dos gestores de Recursos Humanos de buscare, cada vez mais, novos trunfos para oferecer a quem entra e não deixar que um talento saia. Para isso, é preciso sempre reinventar-se explica o diretor presidente da Sorovale, Giovanni Santini.

Além dos benefícios tradicionais, as empresas passaram a se preocupar, també, com a saúde financeira de seus colaboradores. Recentemente, o Ibope divulgou os números de uma pesquisa que revelou um dado preocupante: 73% da população brasileira fica sem dinheiro antes do mês chegar ao fim. já O colaborador preocupado com a sua situação economica passa a ter problemas dentro e fora do trabalho. Ao se encontrar em dificuldades, ele come a a recorrer a empréstimos pessoais ou ao cheque especial e, como sabemos tudo isso tem altos juros, o que acaba com a concentração e equilé brio de qualquer u, impactando diretamente em sua produtividade. A partir disso, as organizações passaram a ter mais cuidado, també, com essa outra parte da vida de seus funcioné rios complementa Santini.