Consumidor pretende economizar neste Natal, revela pesquisa
04/12/14

Consumidor pretende economizar neste Natal, revela pesquisa

negociosConsumidores brasileiros devem gastar com mais moderação no Natal deste ano. De acordo com pesquisa realizada pela Boa Vista Serviço Central de proteção ao Crédito (SCPC) 77% dos consumidores planejam gastar menos com a compra de presentes para comemorar a data, mas o é ndice é inferior é inten o declarada em 2013 (80%).

A maior parcela dos consumidores (71%) vai pagar suas compras de fim de ano é vista, em dinheiro (56%), com dé bito no cartão (34%), com cartão de crédito (8%) e por meio de carné ou boleto (2%). Os 29% que pretendem parcelar afirmam que vé o utilizar principalmente (87%) o cartão de crédito como forma de pagamento.

Dos consumidores que responderam é pesquisa, 49% pretendem fazer suas compras para o Natal e final de ano em lojas de rua, 29% em shopping centers e 22% em galerias ou centros comerciais. Além disso, 68% afirmam que a ceia deste ano estaré igual ou mais farta que a de 2013.

De acordo com o levantamento, menos consumidores devem usar o 13é para quitar dívidas: 43% dos entrevistados declaram que pretendem quitar dívidas pendentes ou em atraso com o dinheiro do 13é salário, é ndice 14p.p. menor do que o declarado em 2013 (57%). E 13% devem guardar o dinheiro para pagamento das contas de início de ano.
Hé um aumento de 39% para 64% na percep o dos consumidores de que a economia hoje está pior, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Esta opinié o prevalece em todas as classes sociais, principalmente na classe A (85%), e nas regiões Sudeste (68%) e Centro-oeste (67%).

Segundo a pesquisa, 50% dos consumidores acreditam que a economia estaré pior em 2015, em comparação com este ano (2014). Em 2013, esse percentual era de 34%. O é ndice também prevalece em todas as classes sociais, principalmente nas classes A (73%) e B (60%), e nas regiões Sudeste (54%) e Sul (51%).

Quando questionados sobre sua vida financeira, 38% acreditam que ela está melhor hoje, se comparada ao ano anterior. Mas houve queda de 10p.p. em comparação é pesquisa realizada em 2013. Para 32%, a vida financeira hoje está igual ao ano passado e para 28% piorou.

Hé um otimismo em relação é vida financeira para 2015: 62% dizem que a vida financeira estaré melhor no ano vindouro. A classe D é a mais otimista em relação a esse cené rio, com 66% das mené ões. Para 20%, a vida financeira estaré igual e para 11% pior.

Consumo das famílias cai 0,3% no terceiro trimestre do ano

Principal fonte de gastos da economia brasileira, o consumo das famílias caiu 0,3% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período anterior. Esse é o pior resultado do consumo familiar desde o quarto trimestre de 2008, auge da crise economica internacional, quando foi registrada queda de 2%.

Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, o consumo das famílias, apesar de ter se mantido em alta pelo 44é trimestre consecutivo, teve o pior desempenho em 11 anos, com um crescimento de apenas 0,1%.

– A gente continua com inflação. Os juros nesse trimestre foram maiores do que os juros do terceiro trimestre do ano passado. E o crédito, que vinha crescendo a taxas muito altas, vem desacelerando. Inclusive, nesse trimestre, já apresentando crescimento nominalmente baixo que, deflacionado, em termos reais, pode até apresentar queda – disse a gerente de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estaté stica (IBGE), Rebeca Palis.

Os investimentos cresceram 1,3% no terceiro trimestre na comparação com o segundo período equivalente no ano. Apesar disso, eles continuaram em queda (pelo terceiro trimestre consecutivo) na comparação com o mesmo trimestre de 2013: -8,5%. A redução foi provocada pela queda na produção interna e na importação de bens de capital, bem como pelo desempenho negativo da constru o civil.

A taxa de investimento caiu de 19% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre de 2013 para 17,4% no mesmo período deste ano. Já a taxa de poupané a atingiu o pior patamar para terceiros trimestres desde o início da sé rie histé rica, em 2000: 14% do PIB.