4 atitudes que faráo você sair das dívidas para sempre
A inadimplé ncia é alta no país e, por isso, o assunto está em pauta constantemente. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplé ncia do Consumidor (Peic) de 2015, apurada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), aumentou em 23,5% a quantidade de famílias brasileiras que não conseguem pagar suas contas em atraso.
Com essa noté cia, além das consequé ncias da crise, fica claro também a falta de educação financeira de grande parte da população. Esté mais do que na hora de as pessoas encararem a realidade e buscarem melhorar com conscié ncia e sustentabilidade. O momento é de cautela, mas não de estagnação e muito menos de retrocesso; a crise é uma oportunidade de melhorias.
Por isso, o educador financeiro e presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros, Reinaldo Domingos, desenvolveu 4 passos simples e eficazes que auxiliam numa mudané a de comportamento em relação ao uso do dinheiro, evitando que entre em um endividamento que não se pode honrar.
já Diagnosticar: significa ter cié ncia total do planejamentoe das dívidas, para saber quanto realmente deve e quais as possibilidades de quitar. A orientação é anotar, durante 30 dias, todas as despesas, separando-as em categorias, para saber o que poderé reduzir ou até cortar.
já Sonhar: além de ser possé vel, são eles que nos mantem otimistas e focados, para nos envolvermos cada vez menos em dívidas que não agregam nada em nossas vidas. Saiba exatamente quais são seus sonhos, quanto eles custam e quanto poderé poupar mensalmente para essa finalidade.
já Oré ar: em vez de fazer Ganhos (-) Gastos = Lucro/Prejué zo, tente fazer Ganhos (-) Sonhos (-) Gastos. Dessa maneira, os objetivos será o prioridade e o padrão de vida será reestabelecido, evitando se endividar inconscientemente e se tornar inadimplente.
já Poupar: quando aprendermos que já guardar antes e gastar depois já é o que realmente funciona para manter a saúde financeira, veremos que podemos chegar muito mais longe. Invista esse dinheiro poupado em aplicações que vé o de acordo com o prazo do seu sonho: curto (até um ano), médio (de um a dez anos) ou longo (acima de dez anos). Pesquise e se informe.
Domingos ainda complementa, explicando que o consumo consciente é a chave para a diminui o do endividamento e, consequentemente, da inadimplé ncia. já As pessoas precisam parar e se fazer algumas perguntas antes de sair abrindo a carteira. Isso faz parte de ser educado financeiramente já .
Perguntas que o consumidor deve se fazer antes de qualquer compra
- Eu realmente preciso desse produto?
- O que ele vai trazer de benefício para a minha vida?
- Se eu não comprar isso hoje, o que aconteceré ?
- Estou comprando por necessidade real ou movido por outro sentimento, como caré ncia ou baixa autoestima?
- Estou comprando por mim ou influenciado por outra pessoa ou por propaganda sedutora?
Se mesmo diante deste questionamento, a pessoa concluir que realmente precisa comprar o produto, seria prudente fazer mais algumas perguntas como:
- De quanto eu disponho efetivamente para gastar?
- Tenho o dinheiro para comprar é vista?
- Precisarei comprar a prazo e pagar juros?
- Tenho o valor referente a uma parcela, mas o terei daqui a três , seis ou doze meses?
- Preciso do modelo mais sofisticado, ou um bé sico, mais em conta, atenderia perfeitamente é minha necessidade?
Para quem já está endividado, os seguintes passos são essenciais:
- Colocar na ponta do lápis todas as dívidas que possuir;
- Fazer um diagnóstico financeiro, ou seja, saber exatamente quais são os ganhos e gastos mensais;
- Relacionar, no mínimo, três sonhos: um de curto (até um ano), um de médio (de um a dez anos) e outro de longo (acima de dez anos) prazo, sendo que um deles deve ser o de sair das dívidas;
- Com os números em mé os, saber quanto poderé poupar por mês para realizar o sonho de sair das dívidas sem que tenha que fazer outra dé vida;
- Aplicar esse dinheiro em um investimento que seja coerente ao tipo de objetivo (prazo) e ao perfil do investidor. é importante consultar um especialista;
- Ter em mente que sé se deve pagar uma dé vida quando se tem condié ões de fazer isso, ou seja, após se planejar, pois um passo precipitado pode até piorar a situação. Portanto, sé se deve procurar um credor, quando já souber quanto terá disponível mensalmente para pagar e, então, poder negociar.