Mesada: dar ou não?
Em uma pesquisa realizada no site da CRESCER, é 55% dos leitores participantes disseram que dão ou pretendem come ar a dar mesada para os filhos a partir dos 7 anos. Outros 23% deram o início ao hábito mais cedo, quando as crianças tinham entre 5 e 6 anos. Uma parcela menor, de 9 % come ou ainda antes, com 4 anos ou menos. Somente 13% responderam que não dão ou não pretendem adotar o costume. Seré que o melhor é dar ou não uma mesada é crianças? Isso ajuda ou não na educação financeira? Na opinié o da planejadora financeira Myrian Lund, “dinheiro” e “criança” combina, si, e a mesada pode ser um bom instrumento de educação.
já A mesada é o mé todo mais eficiente de educação financeira. Ao receber uma quantia periodicamente, a criança passa a entender o dinheiro de forma diferente. Quanto mais cedo seu filho come a a lidar com dinheiro, mais financeiramente estruturado será quando adulto ressalta Myrian.
Como come ar?
De acordo com a planejadora, é possé vel introduzir a mesada assim que os filhos come am a aprender números. Contudo, neste momento, é melhor que o pagamento seja semanal e proporcional é idade, ou seja, uma criança de 6 anos pode receber R$ 6,00 por semana.
Mas oferecer a mesada não basta. é preciso prestar aten o em outras atitudes para que a educação financeira tenha resultados. já Os pais sé devem dar presentes para os filhos nas datas especé ficas, como Natal, Dia das Criané as e aniversérios. Se a criança quiser um brinquedo fora dessas ocasiões, ela deve ser estimulada a guardar dinheiro para comprar. Se o item for mais caro, os pais podem propor de pagar a metade. O importante é que ela entenda que é preciso poupar para ter qualidade de vida e que não é possé vel ter tudo na hora que se quer explica Myrian.
O pagamento semanal deve perdurar até que a criança comece a ter mais independé ncia. Enté o, entra em cena o valor mensal, que deve ser discutido com seu filho, considerando as despesas que ele tem no dia a dia, como transporte, lanche na escola, passeios com os amigos nos finais de semana, entre outros. Aqui, o fundamental é que ele entenda que, se administrar mal, faltaré dinheiro durante o mês.
Para os mais novos
No caso das crianças menores, que ainda não sabem contar, o cofrinho é uma ferramenta interessante, capaz de materializar o conceito de poupar.é Além disso, para Myrian, a conversa é uma das mais fortes aliadas da educação financeira. já Os pais devem ajudar os filhos a fazerem escolhas. é vé lido juntar dinheiro no cofre para comprar uma lembrancinha no dia do aniversério, por exemplo. Também é importante explicar que o dinheiro é limitado e, em vez de dizer, simplesmente, que não vai comprar algo, falar que não é possé vel naquele momento, pois hé necessidade de guardar”, ressalta.
Crise financeira na família. E agora?
Independentemente da idade, frente é qualquer dificuldade financeira, é importante que os pais esclare am a situação para os filhos. Uma boa conversa também é a solu o para explicar os motivos de filhos com idades diferentes não receberem valores iguais. já A compreensão é importante no processo de educação financeira”, diz Myrian. O dinheiro tem limite e é preciso dizer para as crianças que os pais não tem condié ões de manter a mesada quando um dos pais perde ou emprego ou quando a família está passando por dificuldades por algum outro motivo, por exemplo. “Os adultos devem explicar para as crianças que as variações em relação ao dinheiro são comuns e que as pessoas ganham remunerações diferentes finaliza Myrian.