Projeto nacional prop e inclusão de educação  financeira na grade curricular
25/10/16

Projeto nacional prop e inclusão de educação financeira na grade curricular

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Considerada a base para uma vida economicamente saudável, a educação financeira está longe dos bancos escolares, apesar de constar em planejamentos nacionais de educação. Um projeto-piloto foi desenvolvido pela AEF Brasil (Associação de Educação Financeira do Brasil) está pronto para ser implementado no ensino médio, poré m faltam ajustes para o ensino fundamental.
Elaborado em conjunto com a Enef (Estraté gia Nacional de Educação Financeira. Foi implantado em 891 escolas de ensino médio de cinco Estados brasileiros e ampliado, no ano passado, para o ensino fundamental para 200 escolas de dois Estados. Segundo a AEF Brasil, a educação financeira “não é um conjunto de ferramentas de cé lculo, é uma leitura de realidade, de planejamento de vida, de preven o e de realização individual e coletiva”.

Seguindo esta linha, o economista do Banco Mundial Caio Piza afirma: “Não existe nenhum fundamento para esperar até o ensino médio para come ar a falar sobre o assunto”, frisa.

A ideia inicial do projeto era que, ingressando no ensino médio, a pessoa estaria mais perto do mercado de trabalho e, por isso, a realidade das finanças estaria mais pré xima. Entretanto, ao estender para o ensino fundamental, o resultado obtido nos anos iniciais não foi o esperado. “Percebemos que é mais eficiente a partir do segundo ciclo do fundamental, mas queremos já nos primeiros anos. O primeiro ciclo deve passar por reformulação”, diz.

Piza explica que os efeitos, ao se falar de educação financeira, o que se esperava era que os estudantes obtivessem não ões de gastos e consumo consciente e a importância e modos de poupar, entre outros.

Piza explica ainda afirma: “A hipé tese era que uma das principais questões a serem atacadas seria a falta de conhecimento formal. Poré, descobrimos que o conhecimento é importante, mas está longe de ser o essencial”.