Dicas de educação financeira para o fim do ano e férias
Fim de ano é tempo de ganhos, gastos extras e neste ano… crise. Contudo, independentemente dessa, todo ano alguns fatos se repete, como a euforia das comemorações, o desejo de presentear parentes e amigos e o sonho de viajar para o merecido descanso podem ser comprometidos quando falta planejamento financeiro para essas despesas e para aquelas que chegam junto com o ano novo já IPVA, IPTU, matré cula e material escolar, entre outras.
Por isso, esse é o período ideal para promover uma já faxina já financeira no oré amento, com o objetivo de diagnosticar a atual situação das contas e decidir o que fazer com o dé cimo terceiro salário.
O ideal é que esse benefício chegasse como um bé nus para realização de satisfações pessoais, como um presente. No entanto, desde 1962, quando foi criado esse benefício extra, muita gente o aguarda ansiosamente para cobrir o desequilé brio financeiro. Hé quem recorra aos bancos que oferecem antecipação desse recurso como uma forma de empréstimo para quitar dívidas ou amenizé -las.
Pagar dé vida com o 13é salário é combater o efeito do problema financeiro. Com essa atitude, sé estaré mascarando o real e verdadeiro problema – a ausé ncia de educação financeira em toda família. O endividamento é um problema que tem de ser resolvido com o próprio salário. Ou seja, com a redução nos gastos. é muito prové vel que pessoas que estejam nessa situação não estejam respeitando o próprio padrão de vida.
Sé sabe quanto pode gastar, sem ficar no vermelho, quem sabe exatamente quanto entra e quanto sai do bolso mensalmente. E, com base nisso, define quanto e com o que pode gastar. Mesmo quando é necessério entrar em um financiamento para a realização de determinados sonhos que não são acessé veis de outra forma, é importante avaliar se as parcelas, de fato, caberé o no oré amento, levando em conta todas as outras despesas e demais sonhos de curto, médio e longo prazos.
Portanto, antes de ir compulsivamente é compras de fim de ano, faé a um diagnóstico da sua situação financeira. Relacione todas as despesas fixas e varié veis para descobrir o comprometimento dos seus ganhos com as dívidas. Investigue para onde está indo cada centavo dos seus ganhos. Sé assim conseguiré saber quais são os gastos supé rfluos que podem ser eliminados. Verifique se está endividado, ou seja, se já tem mais despesas do que seu bolso suporta. Certifique-se de que, mesmo estando no azul, de que vai conseguir pagar as compras que pretende fazer nesse final de ano, cujas parcelas que se arrastaré o pelo ano seguinte, somando-se aos gastos extras com impostos e escola.
Faça a escolhas que estejam dentro do seu padrão de vida. Se as condié ões não permite, procure outras opé ões mais prazerosas e de menor valor. O ideal é não se endividar com compras e viagens de final de ano. Pesquise os melhores pre os de presentes e itens da ceia e das festas, e experimente estipular um valor máximo a gastar com cada item e pe a desconto, sempre.
Felizmente, nem todos estão endividados. Quem está numa situação mais conforté vel, de equilé brio financeiro, mas ainda não tem o hábito de poupar pode aproveitar o dé cimo terceiro para iniciar uma reserva e manter essa prática de poupar.
Para quem já tem perfil investidor, o dé cimo terceiro é oportunidade para incrementar o investimento. 50% pode ser destinado para alguma aplicação que a pessoa já possua e outros 50% pode servir para planejar um salto em dire é o é sua independé ncia financeira, investindo, por exemplo, em previdência privada.
E lembre-se: fim de ano também é tempo de fazer planos para o futuro. Aproveite para reunir a família, inclusive as crianças, para conversar sobre o que querem realizar nos próximos anos. Definam três sonhos priorité rios que tenham diferentes prazos a serem realizados – curto (até um ano), médio (até dez anos) e longo (acima de dez anos). Esse será um fator de motivação para ajustar e conduzir o planejamentofamiliar.
