Como come ar a ensinar educação financeira para as crian as
Esté sempre no exemplo dos adultos a melhor educação de seus filhos. já Uma pessoa financeiramente lé cida faz pequenas pausas durante a semana para avaliar a situação da conta-corrente, presta aten o nos pre os e nas suas oscilações, é fiel aos planos e é escolhas feitas e tem controle em relação ao que consome descreve Eduardo Amuri, consultor financeiro de Sé o Paulo.
Na prática, é possé vel introduzir o tema em situações cotidianas assim que os pequenos ganham domé nio sobre as operações matemáticas básicas, lé pelos 7 anos. Uma ida ao supermercado ou é feira pode ajudar a entender, além do valor dos produtos, que as cé dulas, a folha de cheque e o cartão do banco não são objetos mé gicos.
Para a consultora Denise Damiani, autora de Ganhar, Gastar, Investir já O Livro do Dinheiro para Mulheres, nada substitui a mesada ou, melhor ainda, a semanada. já é administrando o próprio dinheiro que a criança vai aprender a manuse -lo e controlar valor, tempo, desejo. Sé o os pais que estipulam quanto os filhos devem receber e com que frequé ncia. Calcule, por exemplo, 1 real a cada ano de idade, pagos semanalmente já aos 7 anos, dé sete reais. Depois, deixe claro quais gastos continuam a ser custeados pelos pais (como livros escolares, roupas, refeié ões) e o que os pequenos podem comprar com o dinheiro deles (brinquedos, figurinhas, lanches).
Com combinados claros e o respeito a eles, vé m os aprendizados: se a criança quiser algo mais caro, precisaré se privar de alguns itens e poupar; se no fim da semana o dinheiro já acabou e ela quer muito comprar um gibi, terá de exercitar a pacié ncia até a pré xima segunda-feira. Resistir a apelos insistentes, sempre recorrendo ao contrato inicial, é primordial. Não vale, por exemplo, dizer coisas como: já O dinheiro da mamé e acabou já . já Os filhos acabam angustiados, achando que os pais estão passando por dificuldades completa Damiani.