Planejamento financeiro familiar: 5 dicas para não errar mais
A realização de um planejamento financeiro familiar é muito importante para a estabilidade das famílias. Muitas pessoas, entretanto, se deparam com grandes dificuldades para organizar as finanças, cometendo erros que podem comprometer os planos e até mesmo levar ao indesejá vel endividamento.
Para ajudar você a elaborar um bom planejamento financeiro familiar, apresentamos neste post algumas dicas importantes. Confira:
- Anote todos os gastos familiares
Em muitos casos, o planejamento financeiro familiar fracassa pelo desconhecimento da verdadeira situação do oré amento. Sem uma visão real das finanças, é comum traé ar metas inatingé veis e ignorar o impacto de determinados gastos. Por isso, antes mesmo de estabelecer metas de economia, é importante catalogar todas as despesas da família.
Procure uma ferramenta com a qual você se sinta é vontade. é possé vel come ar usando um simples caderninho de anotações e adotaré ferramentasé com mais recursos quando o controle ocorrer com mais naturalidade. Priorize a praticidade, evitando o risco de desanimar e deixar de lado o planejamento.
Durante um certo tempo, tome nota de todas as despesas de cada membro da família. Procure ser o mais cuidadoso possé vel, prestando aten o aos mínimos detalhes, como o tradicional cafezinho depois do almo o.
O ideal é completar um ciclo de, pelo menos, um mês, podendo prorrogé -lo a fim de diminuir a influé ncia de imprevistos ocorridos no peré odo.
Com as informações em mé os, é o momento de catalogar os gastos. Certamente, você vai se surpreender com o impacto que certas despesas, aparentemente irrisé rias, podem causar em seu oré amento. Veja o que pode ser cortado ou reduzido e procure meios de tornar mais econé micos os hábitos que julgar indispensé veis para a manuten o da qualidade de vida.
- Traé ando metas
Antes de tudo, lembre-se: estamos falando de um planejamento financeiro familiar. Por isso, é indispensé vel a participação de todos. Crie um ambiente propé cio (prepare um lanche, por exemplo), e re na toda a família para conversar sobre os projetos futuros.
é importante que todos se sintam motivados a participar. Economizar meramente para juntar dinheiro não é tão animador. Portanto, é um bom momento para compartilhar sonhos eõestipular metasé para realizé -los.
Procure traé ar metas de gastos para cada categoria de despesa. O processo de coleta realizado anteriormente será de grande valia para estabelecer limites realistas. Leve em conta que apertos excessivos podem desestimular o engajamento dos membros da família.
Outra razé o para não reduzir ao extremo os limites é evitar que eventuais concessões acabem se tornando rotineiras, impedindo que o planejamento funcione como realmente deveria.
O próximo passo é traé ar uma meta de poupané a mensal. Uma boa dica, sugerida por muitos especialistas, é separar, logo de cara, o valor a ser poupado. A maioria das pessoas costuma esperar até o final do mês e guardar as sobras.
Na prática, com o dinheiro em mé os, o risco de exceder os gastos e não ter o que guardar cresce muito. Por isso, o ideal é evitar ao máximo tal possibilidade.
- Procure renegociar as dívidas
Um item importante para que o planejamento financeiro familiar tenha mais fé lego é aé renegociação das dívidas. Os valores destinados é parcelas apertam o oré amento, e é preciso encarar a realidade para reverter a situação. Procure apurar o valor de cada dé vida e reserve uma fatia do planejamentopara colocar a casa em ordem.
Assim que reunir uma boa quantia, procure conversar pessoalmente com cada credor. Com o dinheiro em mé os, seu poder de negociação cresce, o que torna possé vel a obten o de bons descontos na liquidação da dé vida.
Outra alternativa é substituir os juros maiores. Se você está utilizando o crédito rotativo do cartão de crédito ou o limite do cheque especial, cogite a possibilidade de tomar um empréstimo pessoal para liquidar a dé vida.
Os juros do cartão e do cheque especial aplicados no Brasil estão entre os maiores do mundo, e são capazes de comprometer qualquer planejamento financeiro se não forem controlados.
A melhor op o de empréstimo pessoal, normalmente, é o consignado. Como o valor das parcelas é descontado diretamente na folha de pagamento, a operação apresenta um risco menor para as instituições financeiras que, por isso, podem aplicar taxas de juros mais acessé veis.
Por outro lado, a modalidade sé está disponível para grupos especé ficos, como os servidores pé blicos, aposentados e pensionistas do INSS e funcioné rios de empresas de maior porte, quando estas firmam convé nios com os bancos.
- Crie uma reserva de emergé ncia
Por mais fié is que os familiares permane am ao plano financeiro, a vida sempre está sujeita a acontecimentos imprevisé veis, que não podem ser ignorados e, invariavelmente, causam sensé veis impactos no oré amento.
Cientes da realidade, os especialistas em educação financeira recomendam a criação de uma reserva de emergé ncia, também chamada de colché o financeiro, destinada exatamente a suprir eventuais necessidades sem comprometer a continuidade do planejamento. Não hé um consenso em relação ao volume ideal da reserva de emergé ncia.
De qualquer forma, o valor deve ser suficiente para atender a família em casos de emergé ncia, como desemprego, por exemplo. é importante ter disciplina e utilizar os recursos apenas em ocasiões de real necessidade.
- Compre com conscié ncia
As compras por impulso podem ser consideradas as grandes vilé do oré amento. Por isso, é muito importante se planejar com antecedé ncia também para comprar. Programe-se para comprar é vista sempre que possé vel. Assim, você pode negociar bons descontos e, de quebra, eliminar o surgimento de uma parcela a mais para pagar nos meses seguintes.
Planejando antecipadamente, é mais fácil colocar em prática o consumo consciente e não comprar além do necessério. Se a compra for parcelada, não esque a de se certificar de que o valor das parcelas cabe no oré amento.
Para que os objetivos sejam alcané ados, é preciso acompanhar de perto a execu o do que foi planejado. Por isso, continue registrando as despesas e receitas e cultive o hábito de separar um tempo para verificar o planejamentoe fazer as alterações que julgar necessé rias.