Catarinense e mais controlado na hora de comprar presentes de Pé scoa
Passados quase três anos de intensa recessão no país e no Estado, o consumidor catarinense come a 2018 se mostrando ainda mais cauteloso e maduro que em outras é pocas. Prova disso é que, apesar de o poder aquisitivo das famílias ter se mantido no mesmo patamar do último ano, a proje é o de gastos com as compras de Pé scoa, celebrada no primeiro domingo de abril, caiu, conforme mostram os dados divulgados esta semana pelo Né cleo de Pesquisa da Fecomércio SC.
Esta é uma tendé ncia que transcende os números e chega como uma caracterástica que faz parte do perfil do consumidor catarinense, segundo os especialistas em economia. Para Diva Cláudia Corré a Fernandes, mestre em controladoria e finanças, os catarinenses são um povo mais controlado quando o assunto é dinheiro.
já O catarinense não gasta sem pensar. Pelo contrário, existe por parte do catarinense um controle nas famílias e vejo um pessimismo generalizado. O povo é consciente e observa o cené rio econé mico e polé tico, vé que as coisas estão difáceis e isso afeta diretamente o consumo. As pessoas evitam o gasto porque não sabem o que vai acontecer lé na frente. O catarinense sempre foi mais controlado já analisa Fernandes.
Wagner Alfredo D já Avila, mestre em economia e administração, vé o Estado catarinense com uma população mais educada com relação é finanças pessoais quando comparada ao país. Ele acredita que SC foi o menos atingido pela crise economica, o que garante o status de bom pagador do catarinense:
já Os dados mostram que o nosso é ndice de inadimplé ncia é menor do que a média nacional. A crise que atacou todo o país foi menos dré stica em Santa Cataria por ter uma economia de microempresa, que não sofreu tanto com o desemprego e, talvez, porque termos mais educação financeira.
A pesquisa da Fecomércio, que levou em conta respostas de consumidores em sete dos maiores municípios do Estado, mostrou que 34,1% das famílias do Estado afirmam estar economicamente melhores que no mesmo período do ano passado, já outras 42,1% declararam estar na mesma situação. Em contrapartida, a proje é o de gastos na Pé scoa deste ano é de R$ 157,69, cerca de 3% a menos que o estimado em 2017, ano em que o consumidor havia planejado gastar até R$ 163,09 por compra, mas no fim desembolsou apenas R$ 106,48 já valor 34% mais baixo.
O presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt, pondera que, mesmo negativa, a variação da previsão do gasto médio este ano ainda está acima do registrado hé dois anos, o que demonstra a estabilidade na renda do catarinense, que vem optando por planejar os gastos e evitar contrair novas dívidas:
já O catarinense está mais cauteloso, temos 23% (das famílias) que está pior em termos salariais, mas isso demonstra que não houve queda significativa no poder de compra em fun o de quem está igual ou melhor. O cé lculo da média dé uma estabilidade em termos de percentual, mas quem está em piores condié ões, puxa (o é ndice) para baixo. Esse consumidor, sem dé vida, vai procurar o melhor pre o e promo é o. Temos um percentual grande também (75%) dos pesquisados que pretendem pagar é vista.