4 dicas para trabalhar a Educação Financeira com adolescentes
Educação Financeira é uma matéria que não cai no vestibular, mas que merece a atenção das escolas de ensino médio e técnico. Afinal, lidar com o dinheiro não é uma tarefa fácil para os adolescentes e jovens, principalmente se na infância eles não tiveram as primeiras valiosas lições sobre o tema.
Como fazem parte de uma sociedade mergulhada no consumo, esse público acaba perdendo a noção do valor do dinheiro se não tiverem bem orientados. Então, o negócio é combater o risco de cara. E, para isso, pais e escola devem estar unidos nesse projeto.
Mas é bom lembrar que a Educação Financeira não é restrita aos cálculos e planilhas. Ela deve estimular comportamentos cotidianos relacionados às escolhas, ao senso de prioridade, à qualidade de vida e ao planejamento. A lição é fundamental pois, prestes a escolher uma carreira, o jovem precisa ter em mente que não é a profissão que ele vai optar ou quanto vai ganhar que vão determinar o seu padrão de vida ou dar a ele independência financeira. Tudo isso só vai depender de uma coisa: a forma como ele lida com as cifras.
As escolas estão implementando diversos elementos que incentivam o professor a ir além dos livros. Integrada a outras disciplinas, a Educação Financeira se associa a elementos que podem ser acessados também fora do ambiente de ensino. E, com isso, os jovens têm levado o aprendizado, inclusive, para dentro de suas casas, repassando-o aos pais. Vamos ver algumas dessas ferramentas:
Jogos
Com a tecnologia dando conta de tudo, não seria diferente com a Educação Financeira! Jogos para o computador e aplicativos para tablets e celulares estão disponíveis para alunos e professores. Além de serem acessados como material de apoio para as aulas sobre o tema, esses games podem ser acessados também como atividade extraclasse e jogados em família. Alguns programas para computadores não precisam nem de acesso à internet.
Leituras
Existem no mercado diversos livros de Educação Financeira voltados especialmente para os jovens, que irão estimular a busca pelo planejamento financeiro. No entanto, essa leitura deve ser prazerosa e de uma fonte segura. Os professores envolvidos com o assunto devem ler o livro e analisar seus benefícios para os alunos. Uma boa forma de incentivar a leitura é contar um pouquinho do que eles encontrarão nas páginas e apontar as vantagens que eles poderão absorver e aplicar em suas vidas.
Debates
Depois da leitura, que tal um debate? Conversar sobre algum tópico que tenha chamado a atenção ou sobre determinado tema dentro da Educação Financeira faz com que o assunto se fortaleça. Com o diálogo intensificado, as dúvidas acabam sendo esclarecidas. Para muitos jovens, falar sobre dinheiro ainda bastante difícil, principalmente se em casa a saúde financeira não é das melhores ou se ele não foi incentivado desde cedo a pensar sobre o assunto.
Palestras sobre Educação Financeira
As palestras são uma forma bastante eficiente de passar ensinamentos sobre Educação Financeira. Tópicos como planejamento, controle, investimentos e aumento do patrimônio podem interessar os jovens. Um especialista pode explicar sobre as consequências do mau uso do dinheiro e dar dicas para que os jovens não caiam em armadilhas do consumo.