“Inflação do aluguel”: IGP-M desacelera em maio

IGP-M variou 0,52% em maio, contra 1,41% registrado no mês anterior. Com este resultado o índice acumula alta de 7,54% em 2022

Importante indicador econômico, o IGP-M, além de afetar o seu custo de vida, pode impactar os seus investimentos. Também chamado de “inflação do aluguel”, nada mais é do que um índice brasileiro de inflação que calcula a movimentação dos preços na economia brasileira. No mês de maio, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o índice ficou em 0,52%, apresentando um recuo diante da alta de 1,41% apurado em abril, uma vez que a alta dos preços, tanto ao produtor quanto ao consumidor, mostrou alívio devido aos combustíveis.

Mensalmente, o cálculo é feito pelo IBRE (Instituto Brasileiro de Economia), órgão vinculado à FGV. Além dos cálculos mensais, o índice também realiza projeções que divulgadas a cada 10 dias. O IGP-M é um desdobramento do Índice Geral de Preços (IGP), criado em 1947 também pela FGV, e como objetivo registrar as variações nos preços de matérias-primas agropecuárias e industriais, produtos intermediários e de bens.

Com o anúncio da porcentagem final, o mercado a utiliza como norte para a tomada de decisões, bem como no reajuste de preços.

O cálculo do IGP-M considera três variáveis:

 

O peso de cada índice utilizado, com diferentes variações de preço por mês, resulta no índice final do IGP-M.

O acumulado do Índice Geral de Preços do Mercado é o balanço anual do índice. Ou seja, ele corresponde a média dos valores do IGP-M divulgados nos últimos 12 meses. Acumulado é utilizado como indicador para reajustes nos valores de aluguel na época prevista pelos contratos.

Fonte: Fundação Getúlio Vargas (FGV)