Afinal, o que é gestão das finanças pessoais?
Você cuida de tudo o que acontece na sua casa, não é? Paga as contas, compra o que é necessário para o dia a dia, organiza as tarefas das crianças, adota práticas que permitirão que você economize, pensa em como investir e guardar dinheiro etc. Em resumo, você está atento a tudo o que se refere à sua família.
Sabe qual o nome desse tipo de prática? Gestão! Sim, você está fazendo a gestão do seu lar e das suas finanças pessoais. E isso é extremamente importante hoje, caso você tenha sonhos e deseje realizá-los. Afinal, trocar de carro, comprar a casa ou fazer aquela viagem tão esperada exige planejamento.
Você ainda tem dúvidas de quais as melhores práticas na gestão das finanças pessoais? Esse post vai te ajudar. Veja só!
Definindo gestão
O primeiro passo para escolher as melhores práticas para as finanças pessoais é entender o que é gestão.
Em uma empresa, a gestão está ligada ao controle sobre os processos da organização, ou seja, sobre tudo o que acontece por lá.
Isso tem o objetivo de fazer com que o negócio atinja as metas determinadas, que sempre estão ligadas a gerar mais lucros. Para isso, a gestão se utiliza de várias estratégias que permitem traçar caminhos para atingir os objetivos. Além de ações que permitem controlar todos os processos.
Entre essas ações estão metas muito bem definidas, comunicação clara, formação dos profissionais, controle financeiro, políticas de vendas e outros.
Assim como a empresa, sua casa precisa de controle nas atividades — se você deseja realizar sonhos. Cuidar do seu dinheiro é uma tarefa que exige cautela e conhecimento, ou seja, exige gestão.
Pensando nisso, dá para perceber que não é um conceito novo. Afinal, empresas existem há muito tempo. Mas como é uma gestão hoje em dia?
Conhecendo o modelo de gestão atual
Há algum tempo, cuidar de uma empresa (e de uma casa, também!) era sinônimo de ser autoritário. Sabe aquela pessoa “mão de ferro”? Só assim era possível controlar tudo o que acontecia.
Eram outros tempos e as pessoas ainda não tinham muita ideia de como fazer para que empregados produzissem mais a não ser pela força.
Atualmente essa visão mudou muito. As pessoas de hoje querem participar dos processos, dar ideias, contribuir. Não é à toa que as empresas chamam seus empregados de colaboradores — alguém que vem colaborar para um bem comum.
Então, o modelo de gestão mudou. Ele leva em consideração a vida e as habilidades dos indivíduos, com mais flexibilidade, de forma participativa.
Nas finanças pessoais não é diferente. Saber o que todos da casa pensam, o que querem e quais sonhos cultivam, é muito importante para escolher as melhores formas de usar o dinheiro.
Mas, afinal, como a gestão financeira pessoal funciona na prática?
Cuidando das finanças pessoais
Assim como nas empresas, as finanças de sua casa precisam ser organizadas e controladas e esse é o principal ponto da gestão financeira pessoal: colocar tudo em ordem.
Saber o tamanho das suas dívidas, o prazo para pagamentos, qual a sua renda real, os gastos fixos e outros detalhes das suas finanças permite o planejamento das melhores ações.
O controle dos gastos exige que toda saída de dinheiro seja contabilizada. Parece chato, mas é necessário. Sabe aquele cafezinho que você toma todos os dias? Então, ele pode impactar no seu orçamento. Afinal, mesmo sendo uma quantia pequena, se pensarmos a longo prazo — 1 ano, por exemplo — esse valor passa a ser significativo.
Contabilizar todos os gastos permite que você saiba onde é mais fácil diminuir, cortar, substituir e adequar de acordo com sua realidade.
Portanto, realizar a gestão das finanças pessoais significa cuidar (essa palavra é melhor do que “controlar”) da sua renda, para saber como utilizá-la.
Planejando para atingir as metas
Como falamos acima, é importante ter metas. Saber onde você deseja chegar, qual sonho quer realizar e o que deve fazer para isso.
Por exemplo, se o seu objetivo é comprar uma casa, você deve saber quanto isso custa, quais as modalidades para fazer essa compra (tipos de financiamento, por exemplo), quanto você poderia disponibilizar do seu orçamento mensal e informações burocráticas.
Com essas informações você consegue estabelecer metas mais claras, como diminuir gastos com diversão para que sobre mais dinheiro para a compra da casa.
É dessa forma, encarando como um compromisso, que você conseguirá adequar seu orçamento e atingir os objetivos.
Mesmo que você não tenha um sonho tão ambicioso quanto o nosso exemplo, saiba que guardar dinheiro é sempre uma atitude necessária. Fazer uma reserva para emergências ou para um futuro sonho é importante.
E isso só acontece quando você passa a realizar uma gestão financeira pessoal séria e comprometida.