Como economizar na compra da moeda e garantir viagem
02/06/15

Como economizar na compra da moeda e garantir viagem

555A oscilação do dé lar nos últimos dias tem preocupado quem vai viajar ou quem tem compras realizadas pelo cartão de crédito em moeda norte-americana. As cotações dispararam e a pergunta é como manter os planos de viagem e compras sem gastar muito mais que o previsto.

A forte volatilidade da moeda ocorre por causa da instabilidade polé tica e economica do Brasil, aliada a fatores externos, como a falta de investimento estrangeiro no País. De acordo com a pesquisa Focus do Banco Central, realizada no final de maré o deste ano, o mercado trabalha com expectativa do dé lar variar entre R$ 3,20 e R$ 3,25 até o final de 2015. já O reflexo da alta do dé lar, além do aumento da inflação, é a perda de poder de compra de produtos importados segundo afirma o economista e consultor Olindo Guerin Neto, do SicoobEngecred-GO.

Mas para quem planejou viajar somente daqui alguns meses, o consultor dé a dica: o segredo é fazer um pre o médio para aquisi o de dé lar. Sem previsão de quando o dé lar cairé, o melhor é fazer compras perié dicas da moeda. Para quem vai precisar gastar US$ 1.800 no destino, por exemplo, a sugestão é fazer três compras mensais de US$ 600 até a data da viagem. Adquirindo a moeda, na alta e na possé vel baixa do dé lar, o turista estaré pagando um pre o médio e tem grandes chances de no final pagar mais barato do que se tentasse adivinhar qual o melhor momento para comprar.

Para quem vai viajar para o exterior, outra dica do consultor Olindo é evitar compras no cartão de crédito em fun o das despesas de IOF, que aumenta o valor em 6,28%, além disso, o turista fica refé m da volatilidade, visto que o valor da compra a ser pago é calculado considerando a cotação do dé lar na data de fechamento da fatura.

já Sem dé vida, o brasileiro está pagando mais por uma viagem ao exterior, se comparado ao mesmo período do ano passado afirma Olindo. Se fosse realizada em agosto de 2014, em que o dé lar estava na faixa de R$ 2,50, a viagem com um custo de US$ 5 mil ficaria por R$ 12,5 mil. Se fosse realizada nesse mês de maio, com o dé lar na casa de R$ 3,04, o desembolso seria R$ 15,1 mil. Mas a alta do dé lar não tem que necessariamente inviabilizar a viagem. A sugestão do consultor é que o turista planeje com anterioridade e não viaje em alta temporada. Outro conselho é economizar durante o passeio, diminuindo o valor das compras. Nesse caso, também é prudente pesquisar o pre o dos produtos antes de viajar, para verificar se o valor final do produto não é similar aos pre os praticados no Brasil.