Conversando com o futuro que eu anseio
Era para ser mais uma daquelas viagens já normais já de avié o. O ritual era o de sempre: se acomodar na poltrona, tirar o tablet, um fone de ouvido e um livro da mochila, acomodando-os no bolsão é minha frente, e colocar essa última embaixo da poltrona da frente.
Os minutos foram se passando, e, com eles, a quantidade de pessoas que entravam no avié o sé ia aumentando. Normal, pois se tratava de uma vé spera de feriado.
Depois de um certo tempo, noto que um senhor de certa idade havia se confundido na hora de ir para sua poltrona, tendo que recuar algumas fileiras e se sentar exatamente ao meu lado. E, o que era para ser mais uma daquelas viagens já normais já de avié o, acabou se tornando a melhor viagem que já tive. Por qué ? Porque eu iria conversar com o futuro. Mais particularmente, com o futuro que eu anseio.
Pare por um momento e reflita: quantas vezes você teve a oportunidade de conversar com o futuro? Parece conversa de louco, não parece? Mas não é .
Conversar com pessoas mais velhas lhe oferece uma oportunidade é mpar de já viajar atravós do tempo aprendendo sobre erros a se evitar, e acertos a se fazer e, assim, projetar um futuro que seja melhor do que o presente. A conversa que eu tive com o senhor Vité rio, que tinha mais de 84 anos na ocasié o já portanto, estava cerca de meio sé culo de vida é minha frente -, foi excelente no sentido de validar algumas ideias que eu tinha para meu próprio futuro já e um já espelho já desse futuro estava bem ao meu lado, justamente para eu averiguar se algumas das minhas ideias tinham coeré ncia.
Essa conversa com Vité rio me deixou 10 lié ões marcantes, as quais repasso abaixo, de forma minuciosa.
Aproveite as oportunidades.
Eu já disse isso em outro artigo, e volto a repetir isso aqui: saia de sua zona de conforto, e não desperdice cada chance que tiver de explorar novas perspectivas para sua vida. Nos anos 70, a empresa de Vité rio sondou alguns de seus funcioné rios, começando com os do topo da hierarquia, para averiguar quem tinha interesse em participar de um curso de aperfeié oamento no Leste Europeu. A empresa arcaria com todas as despesas de transporte, hospedagem e alimentação, e ainda ofereceria o equivalente a cerca de 10 dé lares diários a té tulo de ajuda de custo.
Como era de se esperar, ningué m manifestou interesse, o que era de certa forma justificé vel: anos 70, país de idioma estranho (e ainda por cima comunista), possé veis dificuldades na comunicação e consequente baixo aproveitamento do curso, uma já merreca já de ajuda de custo. Enté o, a diretoria da empresa resolveu dobrar o valor da ajuda de custo: USD 20. Mais uma vez, ningué m manifestou interesse, exceto o Vité rio, que ansiava por essa oportunidade, que foi sendo passada é medida que os empregados de escalé o mais alto ignoravam a oferta.
A diretoria da empresa ficou tão feliz e aliviada por ter encontrado algué m interessado, que resolveram aumentar a ajuda de custo. Para 50 dé lares diários!
é claro que os funcioné rios que haviam deixado a oferta passar reclamara, mas aé já era tarde demais. Sorte de Vité rio, que agarrou a oportunidade assim que ela apareceu.
Invista em sua qualificação.
Vité rio nasceu no come o dos anos 30 e, como era de se esperar, nasceu e viveu os primeiros anos de sua vida no sé tio, assim como muitos de nossos pais e avós. Assim que foi inaugurada uma escola nas proximidades de onde morava, Vité rio, mesmo sendo criança, enxergou ali uma oportunidade para crescer e ter uma vida melhor do que a de seus pais, que, obviamente, não tiveram estudo. Imediatamente se matriculou na escola, não antes sem estar acompanhado de seu irmé o mais velho, que aos 16 anos ainda não tinha sido alfabetizado.
é claro que os pais deles incentivaram a educação de cada um dos filhos, ao longo da vida de cada um deles. Vité rio se formou em Engenharia, já que era muito bom em lidar com números, enquanto seu irmé o fez faculdade de Cié ncias Conté beis e, depois, Direito.
Vité rio conseguiu emprego numa construtora local, e, ao longo dos anos, foi galgando posié ões dentro dessa empresa, sempre é custa de muito suor, trabalho e dedicação. O estudo contânuo foi um de seus grandes trunfos para conseguir sempre promo ões, já que sua área de atuação exigia atualização constante sobre as novidades que iam surgindo.
Já discorremos aqui no blog sobre a importância de se qualificar continuamente (alié s, foi um dos primeiros artigos do blog), e a trajeté ria de vida do nosso amigo validou o acerto dessa ideia.
Invista na qualificação de seus filhos.
Vité rio casou e teve três filhos, e, dada a importância que a educação continuada teve em sua vida, incentivou a todos a serem estudantes permanentes, a serem alunos aplicados na escola, e, principalmente, deu-lhes oportunidades que ele mesmo não teve durante sua vida.
Por exemplo, sabedor da importância que o contato com culturas de países diferentes teve em sua pré pria visão e experié ncia de vida (lembram-se do curso nos anos 70 para o Leste Europeu, que todos na empresa recusaram?), Vité rio resolveu pagar, com muito sacrifé cio, um ano de intercé mbio para sua filha caé ula, vivenciar e estudar num país de primeiro mundo, como é os Estados Unidos.
O resultado é que todos os 3 filhos estão agora seguindo o curso de suas pré prias vidas, com famílias e profissões estabilizadas.
Explore suas habilidades té cnicas.
já Ter visão já é uma das qualidades que distinguia Vité rio dos demais funcioné rios da empresa. E o que significa já ter visão já ? Simples: enxergar com a mente aquilo que ningué m ainda enxergou. Ter vista todo mundo te, pois a vista é aquilo que os olhos veem. Já visão requer olhar aquilo que somente o cérebro é capaz de ver. é imaginar aquilo que ainda não existe, e pensar em meios para dar é existância o que está apenas no plano das ideias.
Vité rio inovou ao construir lugares e edificações onde antes existia apenas mato, ao melhorar fé bricas e galpões industriais cujo potencial de funcionamento estava sendo apenas parcialmente utilizado, ao expandir as fronteiras de sua empresa para lugares que as pessoas diziam que não ia dar certo.
Um dos segredos do sucesso de Vité rio era a capacidade de estar constantementeinovando, ou seja, acrescentando coisas novas sobre realidades pré -existentes. Seu cérebro era literalmente uma usina de ideias. A foré a de seu poderoso intelecto era o que movia e o empurrava para lugares cada vez mais altos e distantes. Como eu escrevi em outro artigo, se você parou de aprender, você parou no tempo.
Ao se aposentar, mude para uma cidade menor.
Uma coisa bastante comum nos Estados Unidos, onde a ideia de planejamento para a aposentadoria é algo corriqueiro, consiste no fato de muitos aposentados, assim que obtem a aposentadoria, mudam para outra cidade, geralmente menor, onde tem mais qualidade de vida, longe das preocupações, do burburinho e do estresse das grandes cidades.
Pois foi exatamente isso que aconteceu com nosso amigo. Vité rio nasceu e viveu os primeiros anos de sua vida no sé tio. Depois, em virtude da constru o de sua carreira, foi morar em grandes cidades. Ao se aposentar, já tinha a ideia fixa na cabe a de se mudar para uma cidade menor e mais tranquila, e foi isso que ele fez: ter uma vida mais simples.
Durante a nossa viage, ele ponderou comigo os pré e os contras de se mudar para uma cidade menor. Como vantagens, citou o custo de vida, que ficou bem menor; a qualidade de vida, que melhorou bastante, já que a cidade tem menos problemas de tré nsito, violé ncia, e apresenta mais parques e espaís os verdes, e as distâncias são menores. Algumas desvantagens inegavelmente existe, tais como menos opé ões culturais (ele é fé de teatros, shows e concertos musicais e cinemas); mas isso não chega a ser um problema, já que podem ser substitué das por outras opé ões equivalentes.
A grande sacada aqui é que Vité rio não se apegou a uma determinada cidadepara viver a aposentadoria. Ainda hoje é muito comum as pessoas quererem morar sempre na mesma cidade, é vezes até na mesma casa/apartamento para o resto de suas vidas, como se isso fosse uma condi o indispensé vel para já ser feliz já .
Ora, isso não deixa de ser uma tentativa de ficar sempre na conforté vel já zona de conforto com o perdão do trocadilho.
Vité rio mais uma vez nos deixa uma importante li o de vida: não tenha medo de explorar alternativas, pois cada dia é um novo dia de viver experié ncias diferentes,independentemente da idade.
Fortale a sua vitalidade numa espiral ascendente.
Apesar de dizer que gostava muito de tomar cervejas e ué sques já e ele até reclamou dos bons tempos em que as cias. aáreas ofereciam bebidas alco licas em voos domêsticos -, Vité rio esbanjava saúde. Disse que uma das coisas que mais estava gostando nessa já nova já fase de sua vida é ter um tempo maior para fazer exercé cios fé sicos.
Afinal, quando estava trabalhando, programava-se para fazer caminhadas em parques três vezes por semana. Agora, faz isso 6 vezes por semana. E isso com mais de 80 anos.
Disse que não gosta de ficar parado, e quem faz isso é poste.
Além das caminhadas, vai é academia levantar pesos pelo menos mais duas vezes por semana, e participa ativamente de campeonatos de bocha.
O seu vigor intelectual acabou se refletindo no seu vigor fé sico: Vité rio disse que nunca fumou, e que, apesar de gostar de uma já ceva acorda todos os dias bem cedo, e segue uma alimentação minuciosamente regrada.
Pessoas que cuidam bem da pré pria saúde vivem mais e vivem melhor: isso é fato, e estava aé do meu lado a prova eloquente disso.
Construa sua rede de relacionamentos, em mé ltiplos né veis.
Uma das coisas que mais me chamou a aten o, nessa prazerosa conversa com meu futuro, era a incré vel rede de relacionamentos de Vité rio. Ele é uma pessoa que definitivamente gosta de conversar e já puxar conversa e parece que faz disso um hábito diário já dificilmente ele teria almo ado sozinho por longos peré odos de sua vida.
Ele me contou que uma das dificuldades de sua nova vida na fase pé s-aposentadoria era conciliar os jantares que organizava com os membros do clube de amigos que mantinha na cidade em que morava. Isso porque, além deles, que se reuniam em torno de 2 a 3 vezes por semana para comere, tomarem um bom vinho e jogarem conversa fora, Vité rio e sua esposa ainda tinham os amigos do campeonato de bocha que ele participava já em outra cidade, distante 130 km e que ficava em outro Estado!
Si, exatamente isso que você leu: Vité rio mantinha duas modalidades paralelas de redes sociais: uma em sua pré pria cidade, constitué da pelo círculo de amizades do clube social do qual era filiado; e outra rede formada pelos amigos do campeonato de bocha que participava, mas em outra cidade.
Uma das coisas mais difáceis para qualquer adulto é conservar e prorrogar para a, digamos, já velhice as amizades formadas durante os anos de trabalho. E é fato que muitas pessoas, quando vé o chegando aos 60, 70 ou 80 anos, acabam se isolando de seus amigos, e até de seus parentes mais próximos já e é iniciativa muitas vezes dos filhos tentar fazer com que seus pais idosos não fiquem tão isolados.
Pois Vité rio remou contra a maré : dada a sua fenomenal disposi o fé sica e mental, ele não ficou esperando os filhos fazerem qualquer coisa nesse sentido; pelo contrário, partiu dele mesmo a iniciativa de montar suas pré prias redes sociais.
Olhe para frente. Tenha planos. Execute planos.
Vité rio me disse que estava ansioso para voltar é sua cidade, pois tinha o tal campeonato de bocha para participar na semana seguinte, e no qual esperava conquistar o bicampeonato. Perguntei se algum filho iria levé -los para a cidade em questão, afinal, eram 130 km que a separavam de sua cidade. E ele me disse que evidentemente que não, já que uma das coisas que ele mais gostava era dirigir.
Alié s, ele me disse que ficava enfurecido quando o filho dele pedia-lhe para controlar a velocidade (!!!!), pois achava que o pai estava com já pé de chumbo já .
Mas não era sé isso: Vité rio me disse que tinha acabado de ficar 14 dias numa praia do Nordeste, com um casal de amigos, que a viagem tinha sido é tima, e que mal podia esperar pela viagem para Portugal e Espanha no ano que vem. A, eu, que já estava um pouco tonto diante do relato de tantas viagens e compromissos para uma pessoa que tinha meio sé culo a mais do que eu, perguntei-lhe se ele já havia comprado essa viage, ao que ele me disse que si, já havia comprado, assim que havia terminado uma viagem para o Chile e Argentina realizada hé seis meses.
Eu não havia acabado ainda de já digerir já essas informações quando ele me contou que já estava programada uma viagem para Belé m dali a 3 meses, que esperava que fosse tão boa quanto a viagem que tinha realizado para o Pantanal, ano passado.
Planos, planos e mais planos: quem planeja sua vida durante todo o transcorrer dele não vai largar esse (excelente) hábito de planejar nem durante a aposentadoria. Veja que Vité rio não tinha apenas planos de viagens, já que eu mencionei linhas atrês os jantares que ele organizava com seus amigos, e os campeonatos de bocha dos quais participava.
Esportes, redes sociais e viagens: estão aé três bons caminhos para trilhar durante seu futuro pé s-aposentadoria, não acha?
Não fique guardando dinheiro para a eternidade: o tem ulo não tem gavetas para isso.
Ao me deparar com a histé ria de Vité rio, não pude deixar de fazer uma comparação já na verdade, um contraste já com a histé ria narrada por um amigo meu, que mora num apartamento cujo proprieté rio também tem mais de 80 anos e que tem também uma boa saúde fé sica e mental, mas que, ao contrário de Vité rio, não utilizou o dinheiro acumulado ao longo das dé cadas como uma ferramenta para melhorar sua qualidade de vida, mas sim como um fim em si mesmo.
Isso mesmo: esse senhor não tem amigos, não tem sequer filhos, preferiu continuar morando na cidade grande e, ao contrário de Vité rio, continua poupando para o futuro (!!!!???), provavelmente acreditando que poderé transportar o dinheiro para o já além vida já . Não viaja, não pratica esportes, não se socializa. O negé cio dele se resume a economizar e poupar dinheiro. Pra qué ?
Vité rio foi uma pessoa muito preocupada com sua aposentadoria: além de contribuir para o INSS, pagava também a contribui o para o plano de previdência de sua empresa. O resultado é que ele agora desfruta do dinheiro acumulado de duas aposentadorias: a aposentadoria dos cofres do INSS, da qual ele disse que recebia cerca de R$ 2,4 mil lé quidos; e a aposentadoria do fundo de pensão. Ele me disse que certamente não conseguiria ter o padrão de vida que tem hoje se não tivesse feito o planejamento para ter uma segunda aposentadoria, e aqui reside a mensagem mais importantes do artigo de hoje: faé a seu próprio plano de aposentadoria financeira.
Não fique dependendo de fatores externos, como o governo, ou os filhos, para bancar seu padrão de vida no futuro. Não gaste hoje como se não houvesse amanhé .
Trabalhe e economize, investindo bem o dinheiro que sobrar. Aja com espé rito de formiga, si, aquela que saiu de uma fabula. Quanto mais independé ncia financeira você conquistar, melhor será a sua qualidade de vida no futuro.
Não dependa de ningué m.
A maior conquista de se planejar uma vida sob os é ngulos financeiro, fé sico e social é essa: autonomia e independé ncia na condu o de sua pré pria vida. Eu fico maravilhado conversando e interagindo com pessoas que já passaram dos 80 anos e conseguem viajar de avié o sozinhas; conseguem estabelecer seus próprios círculos de amizade, como foi o caso da leitora Bé rbara; ou simplesmente continuam participando de campeonatos esportivos e viver a vida de um modo ativo e intenso, como é o caso doVité rio.
Ao terminar uma viagem de avié o, normalmente os idosos pedem para os mais jovens retirarem a bagagem do compartimento especé fico para tal. Pois o nosso amigo não esperou ningué m para fazer isso (eu até já havia me posicionado para oferecer tal ajuda): num lance de agilidade impressionante, ele puxou a sua mala de mé o de uma sé vez, como se fosse um garoto. Para completar, disse que estava viajando sé com uma mala de mé o, sem bagagens despachadas, embora tenha passado duas semanas de fé rias, pois isso, segundo ele, economiza tempo no aeroporto, não ficar dependendo de tantas tralhas (!!!).
Esse fato é na verdade uma pequena amostra de seu vigor fé sico e mental, já que, como demonstrado acima, ele também dirige o próprio carro, organiza os próprios jantares com seu círculo de amigos, e participa de seus próprios campeonatos esportivos. E faz tudo isso como se fosse um jovem de 27 anos já
Quanto mais saúde e mais disposi o fé sica, mental e financeira você tiver, por muito mais tempo conseguiré prolongar sua autonomia e independé ncia na condu o de suas pré prias atividades e tarefas. E essa é mais uma li o que conversar com meu futuro me ensinou.
Conclusão
Para você viver uma vida bem vivida, é preciso se planejar e se preparar bem para explorar todas as possibilidades que ela oferece. Portanto, aproveite as oportunidades enquanto elas estiverem disponé veis, invista em sua qualificação e na qualificação de seus filhos, explore suas habilidades té cnicas, fortale a sua vitalidade fé sica numa espiral ascendente, construa sua rede de relacionamentos em mé ltiplos né veis, olhe sempre para frente, criando e executando planos, utilize o dinheiro como uma ferramenta, e não como um fim em si mesmo e, por fi, não dependa de ningué m.
A conversa que eu tive com Vité rio pode dar a você, caro(a) leitor(a), pistas importantes para elaborar seu próprio plano de metas. Seja ousado quando for preciso; assuma riscos que valham a pena assumir; cuide de sua saúde fé sica como se ele fosse seu bem mais precioso; mantenha-se ativo socialmente por toda a sua vida: essas são algumas das já dicas já de Vité rio que podem de fato tornar sua vida muito melhor, não apenas no futuro, mas já no presente; afinal, o que é o futuro senão uma soma de pequenos presentes que vé o se acumulando ao longo da linha do tempo?
Nunca perca a oportunidade de conversar e interagir com pessoas mais velhas, sejam elas seus avós ou pais, sejam ainda outras pessoas. O futuro que você almeja pode estar já incorporado materialmente na vida de algumas dessas pessoas, e você pode literalmente fazer uma viagem no tempo para avaliar o acerto ou desacerto de suas escolhas em relação é sua pré pria vida futura.
Enquanto Vité rio olhava para o passado, contando em retrospectiva fatos de uma vida que deu certo, eu ouvia essas mesmas histé rias olhando para o futuro, imaginando em perspectiva fatos de uma vida que tem tudo para dar certo. O que nos unia? A linha do tempo presente, uma linha perfeita para fazer a ponte que cruza o passado que deu certo com o futuro que eu anseio!
Agrade o ao Vité rio pela oportunidade é mpar de ter conversado com um futuro que eu anseio para mi, ao mesmo tempo em que o parabenizo pelas brilhantes conquistas que acumulou ao longo de sua vida, certamente sabendo que o melhor para a vida dele ainda está por vir.