23/05/14
Desequil brio financeiro: cuidados e como enfrenté -lo
Será que estamos investindo energia demais em nosso financeiro e economizando em outras áreas da vida? Esse questionamento tem me rondado há algum tempo, pois as queixas em minhas consultorias empresarias giram muito em torno do descontentamento financeiro.
Em qualquer nível hierárquico, os relatos sobre a dificuldade ao resistir à uma compra (quase sempre sem necessidade) e a incapacidade de organizar as finanças são as queixas mais comuns. Com isso, a pessoa passa a funcionar na base da lamentação, sem se dar conta de que é a única capaz de virar o jogo. O desequilíbrio financeiro entra em cena.
Cuidar das questões financeiras é importante, sem dúvida! Mas colocar o dinheiro no centro da vida não é a melhor alternativa. E temos prova disso a todo momento: pessoas estressadas, infartadas, desanimadas e cansadas sinalizam que a vida está descompensada demais.
Quando falo centro da vida, quero dizer sobre ciclo de endividamento, grandes preocupações com seu financeiro resultantes de gastos excessivos ou ainda preocupar-se em gerar dígitos mensais e deixar de lado outros objetivos de vida. Convido você a assistir um vídeo sobre qualidade vida bem bacana (clique aqui).
Ter uma existência saudável é conseguir olhar para os vários setores da vida, decidindo cuidar deles com equilíbrio e maturidade.
A necessidade de um olhar mais profundo
Optar por um olhar inteligente sobre a própria vida é fundamental, pois todo desequilíbrio traz em seu centro muitos sentimentos contraditórios, maiores chances de decisões erradas e comprometimento das relações pessoais. O financeiro é o resultado das suas escolhas cotidianas. Assim, sugiro uma pausa necessária para pensar em sua vida integralmente.
A proposta é optar pelo seu Desenvolvimento Pessoal Integral. Isso, pois nossos comportamentos financeiros são resultado da nossa forma de viver a vida e de nossos processos internos.
Já falei um pouco sobre isso em um artigo sobre nosso sistema de crenças e bloqueios em relação ao dinheiro (clique aqui para ler). Assim, convido você para pensar em alguns pontos importantes:
Será que você não consegue equilibrar suas contas por conta de uma crença negativa em relação ao dinheiro?
Será que, lá no fundo, você determinou que não merece ter uma vida tranquila, que não merece desfrutar dos benefícios de uma vida próspera afetivamente?
Na sua infância, quais as suas lembranças em relação ao dinheiro?
O que você tem deixado para depois em sua vida?
Você compra para preencher vazios, por que acha que merece, por que está triste ou por que precisa se sentir poderoso (a)?
Como está a qualidade da sua autoestima?
Nossa forma de viver a vida
Relações afetivas, trabalho, carreira, saúde, espiritualidade e estabilidade financeira são áreas que precisam ser cuidadas integralmente, e não devemos ignorar nenhuma delas.
O desconhecimento do nosso maravilhoso mundo interno provoca um distanciamento do que realmente é importante para nós. Esse distanciamento nos condiciona a uma vida superficial e refém de uma sociedade baseada no consumismo, inclusive das relações pessoais.
Insisto novamente: nossos comportamentos financeiros são resultado da nossa forma de viver a vida e as emoções participam intensamente das nossas escolhas cotidianas. Assim, busque conhecer suas emoções e as necessidades que cada uma sinaliza. Clique aqui para ler mais sobre como o comportamento influencia nosso bolso.
Os resultados
No início, falei sobre as queixas em relação as finanças por parte das pessoas que atendo, lembra? Tenho tido também a alegria de presenciar mudanças significativas de vida a partir das “terapias financeiras” que conduzo como educadora.
Pela minha experiência, garanto a você que quando decidimos compreender conscientemente nossa vida, somos capazes de avanços pessoais significativos.
A partir do meu olhar de Educadora afirmo que tudo está dentro de você, inclusive o equilíbrio financeiro. Use o espaço dos comentários para deixar sua opinião sobre esse tema. Abraço e até a próxima.