Dia da Crian a: momento certo para inserir filhos no mundo das finanças
Ensinar às crianças o valor real do dinheiro, mostrar o quanto é difícil ganhar e a importância de economizar é uma tarefa que deve começar cedo e que, no futuro, surte excelentes resultados, afirmam os educadores financeiros. Existem várias formas de chegar a este objetivo. A partir dos três anos, é importante familiarizar a criança com o mundo do dinheiro e mostrar que é preciso esperar para realizar os desejos. Assim, de vez em quando ela precisa ouvir os pais dizerem que o que ela deseja “está caro”, ou “está barato”.
Os especialistas no assunto sugerem ainda o uso de um cofrinho, um calendário e moedas. Quando a criança quer muito um prtesente poderá consultar o seu “cofrinho” para ver se há recursos suficientes e mostrar que é com aquelas moedas e cédulas que estão ali, que o seu ‘sonho’ vai se realizar e que há um tempo certo para juntar o valor. Com isso, ela vai associar a concretização dos seus desejos ao seu esforço de poupar. Dos sete aos 11 anos, o ideal é ajudar a criança a usar bem o dinheiro que ganha nas mesadas, ou semanadas, mostrando que é juntando que se consegue comprar algo de maior valor. Também ensinar como fazer um orçamento do que ele gasta, sem esquecer de reservar uma parte para um sonho de curto prazo da criança.
Os educadores dizem que é fundamental fazer um investimento logo que criança nasce. Para os mais conservadores pode ser a poupança ou a previdência privada e para os investidores mais arrojados e com experiência, a alternativa pode ser a carteira de ações, já que as crianças contam com longo prazo. É importante que a criança beneficiada saiba que existe uma reserva para seu futuro e, à medida que ficar financeiramente educada, a aplicação pode se tornar mais clara até a adolescência, quando a gestão pode ser compartilhada.