Dicas para Manter Seu Dinheiro Blindado em 2015
Os reflexos da economia estagnada e do alto nível de endividamento das famílias se dão de forma mais acentuada nas contas pessoais, na diminui o da confiané a e consumo e, principalmente, na sensação de perda de poder de compra. Ainda que o nível de renda tenha subido (pouco), a percep o é o que de fato move as pessoas, e ela não anda muito boa já faz tempo.
O segredo diante de um ano de desafios é criar um compromisso com as pré prias finanças, ou seja, garantir que o planejamentofamiliar será uma prioridade respeitada e compartilhada por todos em casa. Confira algumas dicas:
1. Gastar menos do que ganha
Tida como a regra básica das finanças pessoais, gastar menos do que ganha é uma escolha que tem relação direta com o estilo de vida que você deseja criar e manter com o apoio da educação financeira. Se quer realizar seus sonhos de forma sustenté vel, este talvez seja o é nico jeito certo para isso. Pode demorar, mas funciona!
Em um ano de incertezas, não é bom exagerar em nada. Gastar seu dinheiro com besteiras e ultrapassar seu limite de receitas sé tornaré as coisas mais complicadas já lembre-se que os juros andam subindo e usar dinheiro emprestado será siné nimo de dever mais (o crédito está mais caro).
O recado é claro: viva de acordo com suas possibilidades. Simples assim. Não pense que isso é um demé rito ou motivo de piada, pelo contrário, é razé o de orgulho, respeito e inteligé ncia financeira. Cuidar com diligé ncia do tão suado dinheiro é a atitude mais é bvia e menos praticada hoje em dia. Faça a sua parte por ai.
2. Criar uma reserva para emergé ncias
Eu sou bem chato com este ponto, admito. Sé no último ano eu devo ter falado disso umas 10 vezes, no mínimo. Vou falar de novo: ningué m pode garantir a tranquilidade futura do emprego, da renda ou da vida; nós não conseguimos prever ou adivinhar, mas conseguimos nos preparar.
A reserva para emergé ncias é seu passaporte para a manuten o do padrão de vida diante de uma fatalidade. Você pode ser demitido, já pensou nisso? Seu cé njuge pode ser demitido, não pode? O que dizer de um problema grave de saúde que requeira recursos financeiros? Eventos inesperados ocorrem a todo instante, mas podem ser mitigados com planejamento.
Uma reserva de emergé ncias bem feita pressupé e que você poupe e guarde o equivalente a pelo menos 10 menos de renda lé quida familiar. Parece muito? Aos poucos, com disciplina e foco, todo cidadão inteligente e que preza a família consegue juntar este montante. Comece agora mesmo!
3. Evitar o cheque especial e o rotativo do cartão de crédito
Tudo que é fácil costuma custar caro. A comodidade tem seu pre o e vivemos no país que possui uma das mais altas taxas de juros do mundo. Ou seja: usar o cheque especial e/ou o rotativo do cartão de crédito significa assumir uma dé vida com juros que variam de 7% a 14% ao mês (140% a 260% ao ano). Insano!
Lembre-se que o ano de 2015 não será bacana e tranquilo. Assim, encare seu saldo no banco de maneira sé ria e fiel, não contando com o limite do cheque especial como parte disponível para gastos já este valor deve ser encarado como um colché o para emergé ncias que precisa ser usado em casos especiais e pago rapidamente.
Também é saudável diminuir o número de cartões de crédito na carteira. Dois cartões são mais do que suficientes para organizar os pagamentos (um vencendo no dia 15 e outro no dia 30). Mais do que isso e você estaré criando o terreno ideal para o descontrole financeiro.
4. Preferir o pagamento é vista
Sabe aquele é bvio pensamento popular muito antigo que diz já Tem dinheiro, compra! Não te, não compra já ? é melhor que em 2015 seja assim. Negocie maiores descontos sempre que for comprar algo e faé a questão de preparar-se antes, juntando dinheiro e pesquisando melhor as alternativas, lojas e pre os disponé veis.
Dessa forma você garante que seu limite financeiro será respeitado e que as compras que abusam do crédito será o deixadas para outra hora já quando você tiver o dinheiro para fazé -las pagando é vista. Sempre gosto de lembrar que uma boa compra pressupé e um pre o justo aos olhos de quem compra, portanto o poder de negociação e barganha está sempre do lado de quem tem dinheiro.
