Educação Financeira dos Filhos
Uma prática de incentivar a educação financeira dos filhos dentro do ambiente familiar é cultivar o cotidiano da vida adulta, com simulações do dia-a-dia. Porém não com cálculos financeiros e formulas complexa, mas sim com acompanhamento nas tomadas de decisões do lar e na responsabilidade de administrar sua própria mesada.
Os pais devem sim discutir o tema dinheiro com seus filhos, porém com um cuidado crucial, diferenciando “renda de poupança”. O perigo desses assuntos está na grandeza dos números. Enquanto uma criança tem um desejo de consumo de um simples brinquedo, para ela o tal valor é muito dinheiro, e ganhar essa quantia é uma verdadeira realização. Enquanto a criança não lidar com padrões de consumo equivalentes aos de um adulto, comprando suas próprias roupas, por exemplo, sua percepção sobre renda será distorcida.
Dizer a uma criança que seu pai ganha por exemplo R$ 2.000,00 por mês pode gerar consequências graves. É uma renda imensa para uma criança, mesmo que esse valor não esteja relativamente bem enquadrado para sustentar uma família de forma digna no Brasil. A criança pela inocente percepção, essa fonte é infinita de recursos, motivo para achar que seus pais são pão-duro, e não lhe da presentes.
A ideia é adaptar aos poucos a criança aos mínimos cotidianos, como controlarem suas mesadas e poupa lãs para o que desejarem. Uma forma de começarem a sentir o que é a administração do dinheiro. Por isso não se deve discutir sobre a poupança da família NE o planejamento para independência financeira enquanto a criança não tiver maturidade para entender conceitos como aposentadoria e expectativa de vida.
Em casa, encontrem uma oportunidade de explicar como funciona o cheque ou cartão de crédito, linhas de crédito e outros artefatos dos bancos. Expliquem o uso do cartão de crédito, planeje férias escolares junto aos filhos, discutam os gastos sobre festinhas, viagens e eventos em famílias. A criança vai amadurecendo a cada ano e aderindo sua própria experiência e conceito sobre como administrar seu próprio dinheiro.
Com isso as crianças aprenderão conceitos que, para elas, são tão repulsivos quanto juros, orçamento, planejamento e investimentos. E o melhor: sem ter de estudar o assunto.
