Educação financeira para jovens e fundamental
No próximo dia 13 de abril, será comemorado o Dia do Jove, o que abre uma brecha para o debate sobre como eles estão se preocupando com a saúde financeira e com o consumo consciente. E o que se observa, infelizmente, é que poucos levam a sério os impactos que esses temas terão no futuro. Ter o conflito entre aproveitar a vida intensamente e se planejar para o futuro é frequente para qualquer jove, e as discussões sobre o tema são muito acaloradas. Mas qual a posição certa? A resposta é que, com educação financeira, o jovem poderá curtir bons momentos e projetar um futuro de independência financeira.
Pensando nisso, é importante que, desde cedo, se busque o conhecimento sobre esse tema, aprendendo a passar sem dívidas por este momento de mudanças e descobertas; de agito na vida social – com amigos, namoros e família; de consumo exagerado de tudo que o iguale ou o destaque no grupo; do dilema da escolha de uma profissão e do ingresso no primeiro emprego.
Como pode ver, em praticamente todas essas situações, o jovem se depara com a inexperiência de administrar o seu dinheiro e é isso que se deve combater. É verdade que a falta de educação financeira atinge todos os públicos, poré, recentes pesquisas mostram que tem aumentado o índice de endividamento e inadimplência entre o público jovem. Alguns já se endividam desde o primeiro salário, por pura falta de orientação sobre como lidar com dinheiro, cartão de crédito, cheque, limite do especial, crediário, entre outros.
É importante estabelecer uma relação saudável com as finanças desde cedo, porque, afinal, vivemos em uma sociedade capitalista, na qual o dinheiro é um meio para a realização pessoal. Com orientação, os jovens podem curtir o presente e, já nos primeiros ganhos, começar a planejar e construir o futuro com segurança para ter a certeza de uma vida melhor. Os jovens devem perceber que não é preciso abrir mão dos sonhos para consumir com responsabilidade e viver sem dívidas. Ao contrário, o correto é os jovens identificarem pelos menos três sonhos de consumo, de curto (até um ano), médio (até 10 anos) e longo prazos (acima de 10 anos).
Com base nisso, deve-se planejar a realização desses sonhos e objetivos, mostrando que é preciso saber quanto eles custam e calcular quanto se deve reservar por mês para realizá-los no tempo pretendido.