Filhos e dinheiro: suas atitudes valem mais que suas palavras
19/04/16

Filhos e dinheiro: suas atitudes valem mais que suas palavras

paiefilhoTenho um filho de três anos de idade. Meu é nico filho, por enquanto. A experié ncia de sermos pais é algo intenso. Como pode um ser tão pequeno conseguir fazer tanta baguné a? (risos). Brincadeiras é parte, a responsabilidade é enorme.

Os pequenos vé o ganhando idade e o processo de aprendizagem é acelerado pelas tecnologias da vida moderna. Eu fico impressionado ao ver a habilidade de meu filho com seus dedinhos deslizando pela tela do tablet, brincando com os joguinhos interativos.

A escola, parceira na educação, cumpre seu papel pedagé gico e social, mas nada tem mais influé ncia na implementação de hábitos do que o exemplo dos próprios pais. Você pode falar o que quiser para seu filho, mas ele vai aprender mesmo é observando o seu comportamento. E quanto mais cresce, mais perspicaz essa já imitação já se torna.

Fiz essa introdu o para falarmos sobre alguns comportamentos dos adultos em relação ao dinheiro e para refletir sobre como tudo isso come a.

O alto custo da falta de conhecimento

Todos conhecemos pessoas que são equilibradas com as finanças e outras que estão flertando o tempo todo com a falé ncia. E não é (apenas) uma questão do quanto se ganha, mas como se lida com o dinheiro que se ganha.

Com raré ssimas exce ões, gostamos muito de dinheiro. E não hé nada de mal nisso, afinal o dinheiro é um instrumento importante na melhoria de nossa qualidade de vida.

O grande paradoxo é que gostamos de dinheiro, mas dedicamos pouco tempo para aprender sobre como cuidar dele. Onde não hé conhecimento, os riscos são altos, e pagamos caro.

Isso acontece porque ficamos sem condié ões de defesa, e o ambiente ao redor termina por nos surpreender, nos enganar e nos machucar. Veja alguns exemplos:

Se você vai ao banco e diz ao gerente que tem um dinheiro para investir, mas não sabe onde, se ele não for uma pessoa honesta, irá recomendar aquilo que é melhor para ele (para que possa alcané ar as metas). Ele poderé te oferecer um té tulo de capitalização (que nem investimento é ) em vez de oferecer uma aplicação em té tulos do Tesouro Nacional, por exemplo.

Se você vai a uma loja de automé veis e diz que deseja um carro, mas conhece pouco do assunto, corre o risco de o vendedor empurrar para você um carro de mé qualidade, com pre o elevado, e ainda financiado em condié ões pouco vantajosas para você (alié s, raramente financiar um ve culo será vantajoso para seu bolso).

Se você está exposto ao bombardeio de propagandas que foram cuidadosamente preparadas para vender algo que você não precisa, e apelando para você usar o dinheiro que você não te, e não se dé conta disso, terminaré caindo na armadilha do consumo irresponsável.

Se você não conhece nem domina suas emo ões, será uma presa fácil para a pessoa que é habilidosa na exploração dos chamados já gatilhos mentais que são té cnicas para disparar em você algumas sensações que podem também te conduzir ao consumo irresponsável.

Sé você pode resolver isso

A é nica maneira de você se defender dessas e de vé rias outras situações é obter conhecimento, e este come a pela educação financeira, que basicamente te ensina a ponderar sobre como você utiliza o dinheiro que você recebe, para viver com menos do que você ganha e aplicar o restante em investimentos que multipliquem o dinheiro poupado.

Voltando ao assunto dos filhos, se a educação financeira não encontrar espaís o no lar, continuaremos a perpetuar nossos maus exemplos de uso do dinheiro para os nossos filhos, que estão vendo a todo o instante a maneira como lidamos com este assunto. E assim criamos gerações de pessoas incapazes de gerar riqueza de forma sadia.

Conclusão

Se você quer um futuro melhor para os seus filhos, além de todos os bons princé pios que você irá ensinar para eles, inclua também a educação financeira, que irá ajudé -los a gerar sua pré pria riqueza e/ou a administrar melhor a riqueza herdada. é também assim que se forma uma nação rica.

E não se esque a: eles não irá o aprender com o que você fala, mas sim com que você faz. Pense nisso e faé a da educação financeira um estilo de vida. Abraé os, e até a pré xima!