Longevidade amplia demandas no mercado brasileiro
09/01/18

Longevidade amplia demandas no mercado brasileiro

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As previsões do IBGE são de que no ano de 2050 a expectativa média de vida do brasileiro terá se alterado, dos atuais 75 anos, para 81 anos de vida. Ou seja, a população acima dos 60 anos, que atualmente é de 22,9 milhões de pessoas já 11,3% do total de habitantes já vai saltar para 88,6 milhões, o que deveré representar 39,2% de toda a população do país.

Estes dados nos permitem realizar iné meras ané lises, especulações, desafios, mas, também avaliar oportunidades.

Olhado apenas na perspectiva da questão previdencié ria é evidente que todas as pessoas que se encontram hoje na já meia-idade devem se preparar para o desafio de equilibrar qualidade de vida e finanças pessoais, projetando expectativas de uma vida mais longeva.

Para tanto, basta verificar o que já ocorre hoje, com os países que enfrentam o envelhecimento da sua população, em paralelo com uma acentuada redução dos é ndices de natalidade.

Também as estruturas familiares deveré o ser impactadas por este novo quadro de mudanças. O que tem sido chamado de geração 4x2x1 já quatro avós, dois pais e um filho/neto já vai exigir rever muitos dos processos educacionais, relacionamentos e cultura familiar.

Como lidar com vé rias gerações, convivendo simultaneamente, será uma das tantas questões a ser trabalhada.

Por outro lado, quando analisamos estas informações, na perspectiva das oportunidades que surgem para um mercado consumidor, fica evidente quase podem prever demandas novas, que ainda não são atendidas. Ou, até mesmo nem sequer cogitadas pelas empresas de produtos e serviços.

A pesquisa feita pelo SPC já Serviço de Prote é o ao Crédito já indica que 45% das pessoas com idade acima de 60 anos, sentem falta de serviços e mercadorias adequados é suas necessidades.

E entre os itens mais mencionados estão, roupas (20%); celulares com letras e teclados maiores (12%) ; locais de lazer como bares e restaurantes (9%); e atividades de turismo (7%).

Estas demandas devem ser vistas como uma excelente oportunidade se levarmos em conta que 64% dos idosos consultados é protagonista e tem autonomia em relação é suas decisões financeiras.

Em 2013, os rendimentos das pessoas acima de 60 anos, no Brasil, somaram R$. 446 bilhões, ou seja, 21% da massa de ganhos da população economicamente ativa. Dados estes colhidos pelo instituto de Pesquisas Data Popular.

Novamente vale um olhar para os países que já oferecem uma razo vel experié ncia, além de produtos e serviços para idosos, como Japão, Europa e Amé rica do Norte.

Estas iniciativas atendem aos mais diversos né veis de fragilidade já cuidadores/ serviços domiciliares/ centros dia/ centros de tele assistância/ aplicativos/ novos modelos de moradia/ aplicativos para lembrar a hora de tomar remédios / redes sociais de conexé o afetivas ou de relacionamentos / mêsica / noticié rio / conte dos motivacionais ou de autoestima.

Para idosos independentes e ativos: serviços de transporte/ academias para atividades fé sicas/ turismo/ programas culturais/ clubes/ centros de convivé ncia/ programas de educação permanente/ moda/ beleza, etc.

Enfi, vale registrar que, num momento em que a crise estimula muitas pessoas a empreender já seja por necessidade, criatividade ou até mesmo na busca de realizar uma iniciativa acalentada por longo tempo já eis um elenco de oportunidades.

E estes pioneiros podem surgir nas mais diferentes etapas da vida, não apenas entre os jovens. Mas também aqueles que se encontram em uma etapa mais avané ada da vida.

Este artigo é apenas uma cré nica que visa provocar a criatividade nas formas de atender este universo crescente no mundo atual.