Mais dinheiro na conta não e siné nimo de educação financeira
Possuir educação financeira é um desafio para muitas pessoas nos dias atuais. Tanto que governantes de todo o mundo estão colocando o tema em pauta nas prioridades políticas, como o ensino de conceitos financeiros em sala de aula. Gastar menos do que ganha e guardar uma quantia de dinheiro a cada mês é apenas o início para evitar que sejam perdidas horas de sono por conta de problemas financeiros, sejam eles por falta de dinheiro para pagar dívidas ou por investimentos em aplicações financeiras de risco. Atualmente, com o alto valor dos impostos, os planos de saúde e os gastos básicos cada vez mais caros, até mesmo as famílias que possuem uma renda maior ficam mais propícias a cair em armadilhas por falta de educação financeira.
Uma pesquisa feita recentemente pela Serasa mostra que mais dinheiro na conta não significa melhor comportamento financeiro. A pesquisa avaliou três quesitos: o conhecimento, a atitude e o comportamento do brasileiro no que se refere às finanças pessoais, e pessoas que ganham mais de 10 salários mínimos ficaram com nota 5,1 no subíndice comportamento, enquanto as que recebem um salário mínimo ganharam nota 5, havendo um empate entre as duas classes e indicando que o nível de endividamento de ambas é praticamente o mesmo.
Um dado curioso revelado na pesquisa é que as pessoas tendem a ter melhor índice de educação financeira se as decisões financeiras da família forem compartilhadas entre todos os membros. A nota do grupo que toma decisão em conjunto com outros familiares foi 6,3.
