Planejamento Financeiro: Para ter Dinheiro e Preciso Ouvir Mais e Melhor
Prioridades são coisas bem interessantes. Tem quem consiga manter uma agenda perfeita de compromissos com amigos no boteco quase todo dia, nas peladas de sé bado, nas idas para a casa de campo nos fins de semana e por ai vai. Certas atitudes são tão automé ticas que se tornam hábitos; estes hábitos representam nossas prioridades de vida.
é é bvio. Pois é, a verdade é que você sabe muito bem o que são prioridades, e também entende que elas são absolutamente subjetivas. A questão, portanto, é outra: você é mesmo o responsável por definir suas prioridades hoje em dia? Perguntando de outra forma, você faz realmente o que quer, quando quer e com quem quiser?
Confesse: você dedica pouco tempo para se conhecer melhor, discutir com a família o que realmente quer ter, ser e fazer. Ah, si, sei que não é possé vel ter uma agenda 100% pessoal, apenas com compromissos claramente definidos por nós . Hé o aspecto social, as demandas do trabalho, da família e dos amigos.
O problema é que costumamos nos esconder atrês das expectativas dos outros para fazer o tempo passar e chamar menos aten o já decidimos, consciente ou inconscientemente, que 90% (ou mais) das nossas prioridades consistem em parecermos ocupados demais com já afazeres já e já compromissos já para desejar apenas descansar quando possé vel ( já Oh fé rias que não chegam nunca já já ).
O resultado disso para o bolso costuma ser catastré fico. Raré ssimas famílias entendem que o dinheiro precisa ser uma das prioridades familiares e o quadro encontrado na maioria dos lares é de endividamento, falta de dié logo e muita aversão ao planejamento financeiro.
Planejamento financeiro: para ter dinheiro é preciso ouvir mais e melhor
A esta altura, você entendeu que precisa lidar melhor com o próprio tempo e, mais do que isso, com as definié ões de objetivos pessoais e familiares. Você captou a essé ncia do planejamento financeiro: ter prioridades claras, trabalhar por elas com afinco e preocupar-se menos com o que os outros pensam ou deixam de pensar de suas decisões.
Legal, recado entendido, mas como come ar? Ouvindo mais e melhor o que seus entes queridos dize, desejam e procuram. Si, porque o ambiente domêstico parece ter perdido o elo essencial para a verdadeira unié o familiar: a aten o ao outro.
é prové vel que você jante ou tome café da manhé com sua família, mas preste mais aten o ao celular que é pessoas sentadas é mesa com você. Nestes momentos, você provavelmente passa muito tempo olhando para baixo, sem se dar conta de que as importantes conversas já olho no olho já andam escassas e esvaziadas.
Você sabe o que seu cé njuge e seus filhos estão postando nas redes sociais, mas não faz a menor ideia do que eles querem/pensam sobre o próprio futuro profissional, suas aspirações familiares e prioridades. Eu falo você, mas isso vale para cada um dos membros de sua família, que provavelmente agem da mesma forma.
Planejamento financeiro não se faz apenas com ferramentas. Pelo contrário, ele come a no entendimento de que a motivação é mais importante que a planilha utilizada. Neste sentido, acredito que algumas decisões simples podem surtir efeito tremendo:
- Puxe conversa, mas com carinho, de forma agradé vel e estabelecendo contato visual efetivo;
- Defina refeié ões dié rias com a presené a de todos, mas sem celulares e televisão;
- Escreva suas metas pessoais e incentive seus familiares a fazer o mesmo. Conversem sobre cada uma destas metas sem fazer piadas ou traté -las como coisas desimportantes;
- A partir das metas de todos, criem um quadro de objetivos a serem realizados por toda família (uma viage, entrada na casa pré pria, diminuir as despesas, trocar de carro, elevar a renda média investindo em formação etc.).
Conclusão
Né não somos ruins em definir e respeitar prioridades, embora pare a ser este o caso. A mudané a precisa vir no sentido de questionar mais as atividades automé ticas e as distrações impostas pelo atual estilo de vida (mensagens instantâneas, informação demais e conectividade full time).
O convite, portanto, é para que você dedique mais de seu tempo a você e sua família, mas não nas redes sociais. Trate de ser mais inteligente enquanto estiver entre seus próximos: faé a questão de questioné -los sobre seus anseios, estando pronto para ouvi-los atenta e calorosamente. Pare de vigiar e procure participar!