Por que as pessoas são tão endividadas?
Sem dé vida um dos assuntos mais delicados do universo das Finané as Pessoais são as dívidas, pois de um modo geral quando algué m está endividado a situação financeira não está das melhores, e nem sempre é um caminho fácil nos livrar desse tão indesejado colega.
Poré, esse é um universo que quando compreendemos conseguimos tirar bons frutos, e nesse artigo iremos falar de uma forma muito simples sobre diversos aspectos sobre as dívidas.
Qual o cené rio Brasileiro em relação é dívidas?
Segundo a CNC (Confederação Nacional do Comércio) em 2013, 62,5% das famílias brasileiras possuem alguma dé vida, sendo que o maior vilé o são os cartões de crédito em que a média de juros foi de 5,6% a.a (lembrando que esse percentual contempla cartões de banco e de lojas principalmente). Dessas famílias endividadas, 21,4% estão em atraso.
Poré, o dado que mais nos assustou foi o percentual de comprometimento da renda das pessoas com dívidas, que chega a 45% aproximadamente (lembrando que esse percentual pode ser maior, pois não contempla cheques pré -datados e carnós de lojas). Para termos uma não é o, isso significa que a cada R$ 100,00 de salário que uma pessoa recebe, R$ 45,00 são destinados para o pagamento de dívidas.
Por qué os brasileiros são tão endividados?
Em nossa opinié o o problema é cultural. No Brasil, quando queremos um be, muitas vezes o mesmo é comprado de forma impulsiva, e as perguntas mais frequentes na mente desses consumidores são: já Em quantas parcelas consigo pagar isso? já ou já Quanto fica a parcela? já .
Em outros países vemos o inverso, e notamos isso pelas perguntas efetuadas, como por exemplo: já Se eu juntar X por mês, em quanto tempo eu consigo adquirir esse bem? já .
Ou seja, a nossa mentalidade é de pagar as coisas do passado, enquanto em outros países é juntar dinheiro para adquirir algo no futuro.
Além disso, outro fator que interfere demais para que as famílias adquiram dívidas é o fato de possué rem uma composi o de despesas extremamente apertada e sem reservas, ou seja, não hé flexibilidade para nada. Sendo assim, quando essa família precisa adquirir algo, o planejamentonão permite que se pague é vista, e naturalmente o caminho são as dívidas.
Ok! Mas eu posso comprometer a minha renda com alguma dé vida?
Si, pode. Infelizmente, de um modo geral iremos ter sempre alguma dé vida a ser paga, poré m não podemos comprometer demais a nossa renda com endividamentos. Caso tenha que ter dívidas, consideramos como um percentual máximo de endividamento, 25% sobre o seu rendimento lé quido (rendimento lé quido, após impostos, ou seja, o que cai na sua conta por mês).
Quais as dívidas que eu tenho que fugir?
Temos que compreender que temos dívidas boas e ruins, e as caracterásticas da mesma estão descritas abaixo:
Dé vidas Ruins:
– Consomem reservas e salários;
– Possuem juros abusivos;
– Produtos ou bens que perdem valor ao longo do tempo;
– Geram Passivos;
– Em resumo, uma máquina de sugar dinheiro.
Dé vidas Boas:
– Aumentam as suas reservas;
– Por mais que tenham juros a sua rentabilidade passa a ser maior;
– Produtos ou bens que estão em valorização, superando os juros e inflação;
– Se transformam em ativos geradores de renda.
Para ficar mais claro, pense num carro financiado, o mesmo é um financiamento bom ou ruim? Depende! Se você financiar esse ve culo para utiliza-lo será um financiamento ruim. Poré, se você tem uma frota de taxis e financiou o mesmo para que ele possa rodar e trazer renda, passa a ser um financiamento bo, desde que o retorno sobre o mesmo passe a ser maior do que os juros de sua dé vida.
Como no caso acima, temos diversos exemplos sobre casos de dívidas boas ou ruins, portanto sempre avalie utilizando como base o descritivo de dívidas boas e ruins.
Eu tenho dívidas, quais os cuidados que preciso ter?
Existem alguns cuidados que temos que estar sempre atentos quando o assunto forem as dívidas. Primeiramente, veja se a dé vida é boa ou rui, e segundo qual o percentual de sua renda lé quida que está comprometido com dívidas, pois isso pode tirar a sua saúde financeira.
Poré, um dos pontos de maior aten o sem dé vida é fugirmos de juros abusivos e/ou exorbitantes, sempre trocando dívidas pelos juros que elas apresentam.
Um exercé cio que podemos fazer todos os meses é avaliarmos as dívidas que temos, em relação as linhas de crédito que temos no mercado, e quando vemos uma oportunidade, eliminamos as dívidas mais caras, por uma mais barata.