13/01/14

Por que e importante inserir educação financeira nas escolas?

 Está mais do que provado que, para garantir uma sociedade mais consciente e sustentável no futuro, é imprescindível investir em Educação. Uma das maneiras de começar é inserindo Educação Financeira na grade curricular de escolas públicas e privadas de todo o país, do Ensino Infantil ao Médio. Saber lidar com o dinheiro da forma correta passa por um processo comportamental de aprendizado, o que explica a necessidade de acrescentar o assunto como disciplina já para as crianças. Assim, elas terão muito mais chances de crescer e ter bons hábitos com relação ao uso dos recursos, sabendo realizar um planejamento financeiro. Em sala de aula, o tema esclarece a importância de se prioriza os sonhos ao invés das despesas, ensinando os pequenos a terem o costume de anotar os gastos diários, saber qual o valor desses sonhos, quanto conseguirão guardar por mês e, claro, como poupar para realizá-los.

Mas o grande diferencial de inserir Educação Financeira nas escolas – ambiente que promove constantemente o aprendizado – é conseguir, de uma só vez, abranger alunos, família, corpo docente e comunidade em geral. Além disso, os estudantes se embasam em materiais didáticos e paradidáticos, com conteúdos e planos de aula desenvolvidos especialmente para cada faixa etária, o que melhora a compreensão das questões abordadas. Os professores também são beneficiados, já que são capacitados para transmitir o conhecimento e, com isso, têm a oportunidade de adotar essa nova postura em sua vida pessoal. Os pais e parentes mais próximos das crianças que possuem essa disciplina no colégio também acabam adquirindo certo conhecimento sobre o assunto, uma vez que auxiliam os filhos nas atividades diárias.

Há outros dois bons motivos para falar de Educação Financeira nas escolas: a Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF), implementada pelo governo federal, com base na proposta de ensino de instituições financeiras nacionais e do Banco Mundial; e o projeto de Lei 171/09, que estabelece a obrigatoriedade da educação financeira em escolas públicas e privadas. Sendo assim, não restam dúvidas da urgência do tema ser discutido em instituições de ensino. É só pensarmos: que sociedade queremos formar?