Poupe para ter estabilidade financeira no futuro
Antes de definir onde colocar o dinheiro, é preciso fazer as contas para saber quanto do salário está comprometido com despesas do dia a dia -como prestação do imóvel, alimentação, escola dos filhos- e quanto é possível usar para investir. William Eid, professor da FGV (Fundação Getulio Vargas), recomenda poupar pelo menos 10% do salário. "Quem está começando pode colocar o dinheiro na poupança para fazer o bolo crescer e depois procurar opções mais rentáveis."
Em seguida, é preciso estabelecer objetivos de consumo no curto prazo (um ano), médio prazo (até dez anos) e longo prazo (mais de dez anos). Para quem está endividado, quitar os débitos deve fazer parte da lista de prioridades. É importante também tirar do salário, assim que chegar, o dinheiro da poupança. Em relação a investimentos financeiros, como fundos ou previdência privada, o poupador deve ajustar o valor aplicado pelos aumentos de salários. "Quanto mais se ganha, mais se deve aumentar os recursos investidos", diz Eid.
"As rentabilidades reais, descontadas a inflação, estão muito baixas. Então, só há duas possibilidades de garantir um futuro tranquilo: aumentar o prazo de investimento, começando desde cedo, ou aumentar o volume investido."