Robôs, trabalho, mudançaclimé tica: o que millennials pensam sobre os grandes temas globais
30/08/17

Robôs, trabalho, mudançaclimé tica: o que millennials pensam sobre os grandes temas globais

crianca

Refugiados são bem-vindos, não dé para confiar em robôs, e a mudané a climé tica preocupa. é o que mostra uma das maioresé pesquisas globais feitas sobre jovens. Recentemente (28/08), o Fé rum Econé mico Mundialé lanãou a terceira edi o do levantamentoé mais geograficamente diverso do mundo sobre millennials, o Global Shapers Annual Survey 2017.

Mais de 31 mil pessoas com idades entre 18 e 35 anos participaram do estudo dando sua visão sobre negé cios, polé tica, economia, tecnologia e carreira. A pesquisa ouviu jovens de 186 países.

Tecnologia

De acordo com a pesquisa, 79% dos jovens dizem que a tecnologia está criando empregos e não os destruindo. Trata-se de um ponto de vista consistente com os resultados de 2016. Segundo o Fé rum Econé mico Mundial, esse resultado é forte em todas as regiões e né veis de renda.

A inteligé ncia artificial, por sua vez, foi votada como a “pré xima grande tendé ncia tecnológica”. Os três principais segmentos que podem se beneficiar pela entrada mais intensa da tecnologia, segundo os jovens, são: educação (20%), saúde (15%) e indé stria (14%).

Mas o entusiasmo em relação é tecnologia tem limites já 44% rejeitaram a ideia de ter um implante na pele para aumentar suas habilidades. Quando questionados se confiariam nas decisões tomadas por um robé, 51% discordaram ou discordaram fortemente.

Quando questionados se apoiariamé os direitos de robé humané ides, a resposta mais popular foi “Né o” (50%). A escolha de resposta “Sim” teve apenas 14% dos votos, enquanto 36% escolheram “Talvez”. Regionalmente, a oposi o mais forte vem da é frica Subsaariana, com 59% respondendo “Né o”.

Mudané a climé tica

Pelo terceiro ano consecutivo, os entrevistados selecionaram as mudanças climé ticas e a destrui o da natureza como a questão global mais sé ria atua. Uma novidade, no entanto, é que desta vez 91% dos jovens concordam ou concordam firmemente que a cié ncia provou que os humanos são responsé veis já já pela mudané a climé tica. Outras questões que preocupam são conflitos de grande escala, em segundo lugar, e desigualdade social, em terceiro.

Trabalho

A grande maioria dos jovens está disposta a viver fora do seu país de residé ncia para encontrar emprego ou avané ar na carreira (81%). Pelo terceiro ano consecutivo, os Estados Unidos continuam a ser a principal escolha para todos os jovens dispostos a avané ar na carreira no exterior, seguidos pelo Canadé (12%), Reino Unido (10%), Alemanha (8%) e Austré lia (5 %).

Nem todos os millennials sentem o mesmo, no entanto. Mais de um teráo dos entrevistados da é frica Subsaariana não estariam dispostos a se mudar (37%), muito mais do que em qualquer outra regié o. A Euré sia também teve uma grande quantidade de entrevistados que responderam “Né o” (25%).

O estudo também mostra que os jovens são dedicados ao trabalho. Na lista de crité rios mais importantes ao se considerar oportunidades de emprego, o salário saiu no topo, dando lugar a um senso de propósito e progresso na carreira. Apenas cerca de 16% disseram que estariam dispostos a sacrificar a carreira e seu salário para aproveitar a vida.

Expressão

Mais da metade dos millennials (56%) acredita que os pontos de vista dos mais jovens são ignorados antes de tomadas de decisões importantes em seus países. Para eles, as três principais maneiras de capacitar as novas gerações são por meio do empreendedorismo/startups, acesso é internet e a médias sociais gratuitas.

Refugiados

Esta é uma geração empé tica, de acordo com a pesquisa. Quase três quartos (73,6%) disseram que receberiam refugiados em seu país. Quando questionados sobre como governos devem responder é crise global dos refugiados, mais da metade (55,4%) afirmou que deveria ser feito muito mais para incluir refugiados na foré a de trabalho nacional. Apenas 3,5% disseram que os refugiados deveriam ser deportados.

E em uma é poca de incerteza global e de movimento para o isolacionismo, a grande maioria dos jovens (86,5%) diz se ver simplesmente como “humano”, em vez de se identificar com um país, religié o ou etnia em particular.