Um consumidor em cada três admite comprar por impulso
Os belo-horizontinos estão baixando a guarda diante das tentações do consumo. Uma pesquisa realizada em dezembro de 2017 pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio-MG) mostrou que pelo menos um em cada três consumidores (34,4%) da capital admite que faz compras por impulso. O é ndice subiu frente o ano anterior. Em dezembro de 2016 ele era de 31,1%. já Quando vejo uma coisa muito bonita, acabo comprando por impulso admite a advogada Marta Fanny Madeira, 34. Ela diz que sua já perdi o já são os sapatos.
O número de pessoas que fazem um planejamento financeiro também subiu. Passou de 62,2% em dezembro de 2016 para 69,6% no mesmo mês do ano passado. O problema, segundo o economista da entidade, Guilherme Almeida, é colocar o que está no papel em prática. já Quando abrimos esse dado das pessoas que fazem o planejamento, observamos que apenas 25% delas seguem o planejado é risca. Também chama a aten o que mais de 10% delas planejam e não segue, e 33,4% executam parcialmente o que planejaram diz o economista. Marta Madeira é uma que planeja, mas nem sempre segue. já Faça o planejamento no início do ano, mas com o passar do tempo vou perdendo o controle. Quando vejo que comprei mais do que devia por impulso em um mês, dou uma já freada já nos gastos no mês seguinte diz.
Almeida afirma que quem faz e segue o planejamento financeiro está menos propenso é impulsividade. é o caso da pedagoga aposentada Regina Estela Zavelinski, 57. já Nunca compro por impulso. Quando vou ao shopping para passear saio de lé sem nenhuma sacola. Agora mesmo entrei na loja de sapatos e vi vários lindos, mas não encontrei o que precisava e não comprei ensina. Regina diz que faz uma planilha com os gastos mensais e segue seus planejamentos.
O economista e consultor do site de educação financeira do Mercantil do Brasil, Carlos Eduardo Costa, lembra que as compras por impulso podem levar é inadimplé ncia. já Quando a compra não foi planejada, pode faltar dinheiro para as despesas mensais, e o consumidor tem que buscar um crédito e pagar juros diz.
já Para fugir do impulso, a pessoa deve se perguntar: Preciso? Tenho dinheiro? E tem que ser agora? aconselha Costa. O advogado Jo o Viana, 34, conta que parou de ir ao supermercado com fome para evitar o consumo excessivo. já Voltava com o carrinho cheio quando ia ao supermercado com fome diz. Já o médico Carlaile Franco, 31, aponta as baladas como os momentos em que gasta quase sem controle. já Na noite, acabamos gastando mais do que gostaré amos. Fazemos um planejamento de gastar 100, e a conta vem R$ 200 afirma.
Poupané a
Melhor.é O número de pessoas que conseguem guardar dinheiro no mês cresceu, diz o estudo da Fecomércio-SP. Passou de 45,4% em dezembro de 2016, para 51,4% no mesmo mês de 2017.
Inten o de consumo sobe 2,3%
Sé O PAULO.é As famílias brasileiras come aram o ano mais propensas a gastar, conforme o indicador Inten o de Consumo das Famé lias (ICF), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O ICF registrou 83,6 pontos em janeiro de 2018, alta de 9,7% em relação a igual período do ano passado, informou nesta quarta-feira (17) a CNC. Na comparação com dezembro de 2017, a alta chegou a de 2,3%.
Apesar do avanão, a CNC destacou em nota que a leitura do ICF ainda se encontra abaixo da já zona de indiferené a de 100 pontos. O resultado abaixo dos 100 pontos ainda indica uma recuperação lenta do otimismo das famílias.
já Os consumidores seguem melhorando suas avaliações sobre a economia, mas o nível de endividamento das famílias, principalmente o daquelas com menor poder aquisitivo, leva é cautela nos gastos, atuando como um fator restritivo ao consumo diz, no comunicado nota, a assessora economica da entidade, Juliana Serapio.
é Promo é o pode valer a pena
As promo ões podem ser uma boa oportunidade de compra, segundo o consultor Financeiro Carlos Eduardo Costa, desde que o produto seja necessério. já Também é importante fazer uma pesquisa e conferir se o pre o realmente baixou, ou se é apenas propaganda afirma Costa.
Economista da Fecomércio-MG, Guilherme Almeida lembra que as compras por impulso, quando recorrentes, são prejudiciais até para o comércio. já Ao longo do tempo esse hábito gera inadimplé ncia, o que é ruim também para o varejo afirma Almeida.